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Juiz decreta pena de 3 anos de prisão preventiva a Keiko Fujimori

Opositora é acusada de lavar dinheiro para sua campanha às eleições presidenciais de 2011, parte do dinheiro vem da Odebrecht

Por Da Redação
Atualizado em 1 nov 2018, 11h43 - Publicado em 1 nov 2018, 11h09
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  • A líder opositora do Peru Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, foi condenada nesta quarta-feira a uma pena de três anos de prisão preventiva. Ela é acusada de se beneficiar em um esquema de lavagem de dinheiro no financiamento da sua campanha presidencial nas eleições de 2011.

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    “Existe suspeita grave sobre a participação da investigada Keiko Sofía Fujimori no crime de lavagem de dinheiro como líder de uma organização criada dentro do Força 2011”, afirmou o juiz Richard Concepción Carhuancho no texto sobre a decisão.

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    O Força 2011 é hoje o Força Popular, partido presidido por Keiko Fujimori. Carhuancho considera que há elementos suficientes para suspeitar que a política ordenou à cúpula da legenda para que lavasse grandes quantidades de dinheiro. Por este crime, ela pode ser condenada a pelo menos dez anos de prisão.

    Após ler a resolução durante mais de sete horas, o magistrado, titular do Primeiro Tribunal de Investigação Preparatória da Sala Penal Nacional do Peru, justificou a necessidade de que Keiko Fujimori fique em regime de prisão preventiva devido ao risco de perturbação de provas e testemunhas.

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    O juiz citou, no texto da decisão, as declarações de testemunhas que afirmam que Keiko Fujimori se reuniu com o ex-juiz César Hinostroza, atualmente em prisão provisória na Espanha, para que este lhe favorecesse em processos judiciais.

    Hinostroza, acusado de liderar uma quadrilha na justiça peruana, presidia a Segunda Sala Penal Transitória da Corte Suprema de Justiça do Peru, que julgaria dois recursos apresentados por Keiko para arquivar a investigação sobre lavagem de dinheiro.

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    O juiz também disse que entre o dinheiro lavado pelo Força 2011 há 1 milhão de dólares da construtora brasileira Odebrecht que procedia do departamento da empresa para pagamento de propinas em diversos países da América Latina em troca de favorecimento na contratação para a execução de obras públicas.

    A advogada de Keiko Fujimori, Giuliana Loza, apelou imediatamente contra a decisão judicial.

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    Keiko, 43 anos, abraçou seu marido, Mark Vito Villanella, antes de ser levada por vários agentes policiais após a decisão judicial.

    “Isto foi um linchamento público”, declarou Villanela entre as lágrimas, enquanto Keiko era conduzida à carceragem do Palácio da Justiça, onde passará sua primeira noite presa. Na quinta-feira, será transferida para uma penitenciária feminina.

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    Em meados de outubro, Keiko esteve detida por uma semana, de forma “preliminar”, mas foi solta depois que sua defesa entrou com um pedido de revisão do caso.

    (Com EFE)

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