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Boris Johnson renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido

Queda ocorre após políticos de todo o escalão declararem falta de confiança no governo. Johnson deve permanecer no cargo até nova eleição

Por Da Redação
Atualizado em 7 jul 2022, 15h45 - Publicado em 7 jul 2022, 08h08
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  • O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo nesta quinta-feira, 7. No entanto, ele expressou desejo de permanecer no posto até que um novo premiê seja eleito no fim de ano pelo Partido Conservador.

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    A notícia ocorre após uma onda de renúncias em seu gabinete entre terça-feira 5 e quarta-feira 6. Estima-se que pelo menos 50 membros de seu governo tenham deixado seus cargos em protesto contra sua liderança.

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    Mesmo com a renúncia, ele deve nomear novos ministros para substituir aqueles que se demitiram. Acredita-se que sua renúncia, e os termos dela, serão anunciados ainda hoje.

    Segundo a emissora britânica BBC News, Johnson pretende permanecer em Downing Street até que um novo líder seja eleito para substituí-lo no Partido Conservador, mas alguns parlamentares conservadores estão pedindo que ele saia o mais rápido possível para evitar a paralisia do governo.

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    + Se Boris Johnson renunciar, o que acontece com a política do Reino Unido?

    Na terça-feira 5, dois políticos de alto escalão desertaram: o ministro da Economia, Rishi Sunak, e o ministro da Saúde, Sajid Javid. O substituto que Johnson apontou para Sunak no mesmo dia, Nahim Zahawi, também já pediu a renúncia do primeiro-ministro.

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    Johnson resistiu aos chamados de renúncia até a manhã desta quinta-feira, quando ficou claro que ele havia perdido a confiança de seus parlamentares e que o governo não podia mais funcionar.

    A procuradora-geral Suella Braverman e o membro do parlamento Steve Baker foram os primeiros conservadores a declarar uma oferta de liderança. Outras são esperadas

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    Menos de três anos atrás, Johnson obteve uma vitória histórica esmagadora em uma eleição geral, mas seu governo foi povoado por polêmicas e controvérsias – incluindo uma multa por violar suas próprias leis de lockdown contra a Covid-19.

    A revolta desta semana foi desencadeada por revelações sobre a suposta leniência do premiê em relação a acusações de assédio sexual contra um membro de seu governo, Chris Pincher.

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    + A nova e ridícula crise de Boris Johnson: um homem chamado beliscador

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    Segundo o jornal britânico The Guardian, Graham Brady, presidente do comitê que representa parlamentares conservadores, se encontrou com o primeiro-ministro para lhe dizer que perdeu a confiança do partido.

    O líder do Partido Trabalhista, de oposição, Keir Starmer disse que a renúncia do primeiro-ministro é “uma boa notícia para o país”, mas “deveria ter acontecido há muito tempo”. Ele acusou Johnson de “mentiras, escândalos e fraudes em escala industrial.”

    + De cabelo em pé: Johnson fica ainda mais fraco após moção de desconfiança

    O líder do Partido Liberal Democrata, Ed Davey, também afirmou que há muito tempo está claro que Johnson é “incapaz de liderar nosso país”, acrescentando que “o público não perdoará os conservadores por apoiá-lo por tanto tempo”.

    A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, declarou que havia uma “sensação generalizada de alívio de que o caos dos últimos dias (na verdade, meses) chegará ao fim”.

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