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Japão suspende alerta de saúde contra a Covid-19 em quase todo país

Apenas áreas metropolitanas muito populosas, como Tóquio e Osaka, permanecem sob alerta; país tem menos de 300 novos casos diários desde o início de maio

Por Da Redação
14 Maio 2020, 20h47
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  • Primeiro Ministro japonês, Shinzo Abe, durante coletiva de imprensa na sede do Partido Liberal Democrático, em Tóquio
    O premiê Shinzo Abe disse que 'o critério objetivo de diminuir o número de infecções foi cumprido' - 23/10/2017 (Behrouz Mehri/AFP)

    O governo do Japão suspendeu nesta quinta-feira, 14, o alerta de saúde devido ao novo coronavírus na maior parte do território nacional. As infecções foram significativamente reduzidas no país asiático, que conta com 16.000 casos e 678 mortes, mas a pandemia continua ativa na região de Tóquio.

    “Tomamos essa decisão depois de consultar especialistas e verificar que o critério objetivo de diminuir o número de infecções foi cumprido nas últimas duas semanas”, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe.

    Abe autorizou que, em 39 das 47 províncias do Japão, as restrições e recomendações implementadas durante o estado de emergência para combater a Covid-19, doença respiratória causada pelo coronavírus, fossem retiradas progressivamente. Inicialmente, o governo central havia estabelecido como prazo o dia de 31 de maio.

    No entanto, o alerta de saúde continuará em vigor em Tóquio e Osaka, as duas das áreas metropolitanas mais habitadas do país, além de Chiba, Saitama, Kanagawa, Hokkaido, Kyoto e Hyogo. A estratégia foi adotada para garantir que o número de novos casos continue caindo, impedindo a sobrecarga do sistema hospitalar do Japão. 

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    O país teve o recorde de novos casos no dia 11 de abril, com 743 infecções registradas em 24h. Desde então, a tendência é de queda, com menos de 300 casos por dia desde o início de maio.

    Em Tóquio e Osaka, as infecções diárias já caíram 60%. Contudo, Abe diz que “isso não é suficiente”, porque ainda há muita pressão sobre o sistema de saúde das duas regiões e um grande número de pacientes que precisam de assistência respiratória. A cidade de Tóquio concentra 31% do total de casos do país.

    Segundo o jornal japonês Nikkei Asian Review, a premissa básica da resposta à pandemia no país é o “Teste-Rastreie-Trate”. Depois que um indivíduo apresenta sintomas da doença, como febre e tosse, cada foco de infecção é rastreado até a fonte original e todos que tiveram contato com a pessoa são isolados e tratados.

    Dessa forma, não é preciso fazer testagens em massa, uma abordagem extremamente econômica – o Japão conduziu 188.000 testes para o vírus entre a população de 126,5 milhões. Segundo o jornal, essa estratégia, somada ao fechamento de rotas de transporte e ordens regionais para a população ficar em casa, foi responsável pelo controle do surto.

    O governo realizará uma nova reunião no dia 21 de maio com o grupo de especialistas em saúde que analisa a evolução da pandemia, para avaliar a retirada do estado de alerta no resto do país “se os requisitos forem atendidos”, disse o premiê.

    Para impedir que novas infecções ocorram após a suspensão do estado de emergência, Abe disse que o retorno à normalidade será “gradual” e incluirá “medidas extensivas”, como orientações para a reabertura de lojas, restaurantes e estabelecimentos públicos.

    (Com EFE)

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