A Agência Meteorológica do Japão emitiu alerta de tsunami para regiões costeiras do oeste após uma série de terremotos atingir o país nesta segunda-feira, 1º. Segundo dados preliminares, a magnitude do maior tremor registrado foi de 7,6. De acordo com a rede de televisão japonesa NHK, ondas de cerca de 1 metro atingiram a costa.
O governo pediu que residentes das regiões atingidas deixem suas casas. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, orientou que a população continue em “alerta” para possíveis novos terremotos nos próximos dias.
Os tremores desta segunda danificaram estradas e construções. O transporte e serviços de comunicação também foram afetados e as autoridades avisaram sobre a possibilidade de falta de energia elétrica. Ao menos uma pessoa morreu após a queda de um prédio, segundo a imprensa japonesa.
Alertas de tsunami também foram emitidos pela Coreia do Sul, Coreia do Norte e Rússia, para áreas do extremo leste do país.
Mais cedo, o Japão havia emitido alerta de “grande tsunami”, com possibilidade de ondas de até 5 metros. Foi a primeira vez que o país emitiu esse tipo de alerta desde março de 2011, quando um terremoto de magnitude 9,1 provocou um tsunami de mais de 10 metros de altura na região de Tohoku. A água chegou até a usina de Fukushima, provocando um dos piores desastres nucleares de todos os tempos.
Nesta segunda, cerca de quatro horas depois, as autoridades baixaram o nível do risco, para ondas de até 3 metros. No começo da tarde (horário de Brasília), o nível foi baixado mais uma vez, para o menor possível, com ondas de até 1 metro.