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Brasil condena ataques de Israel ao Líbano ‘nos mais fortes termos’

Em nota, governo brasileiro repudiou 'declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2024, 18h58 - Publicado em 23 set 2024, 18h56

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) condenou “nos mais fortes termos” os ataques de Israel ao Líbano, que deixaram 492 mortos e 1.645 feridos, nesta segunda-feira, 23. Em nota, o Itamaraty disse que “deplora declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e e expressa grave preocupação ante exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões”.

“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”, acrescentou o comunicado.

Além disso, o MRE afirmou que “acompanha com preocupação” a situação no território libanês e os impactos para a comunidade brasileira, que foi recomendada a deixar a “área conflagrada”. O texto disponibilizou o contato do plantão consular do Itamaraty, a ser acionado em “caso de necessidade”. É possível acessá-lo também pelo WhatsApp, em +55 (61) 98260-0610.

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Situação no Líbano

Tropas israelenses lançaram nesta segunda-feira uma nova onda de ataques para atingir pelo menos 300 locais onde a milícia libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irã e aliada do grupo palestino radical Hamas, supostamente armazena armas. Pouco antes dos ataques desta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que a população do sul e leste do Líbano deixasse suas casas.

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A fuga de moradores do sul do Líbano provocou congestionamento nas vias do país, relataram as emissoras locais. Israel também enviou cerca de 60 mil ligações telefônicas automatizadas e mensagens de texto para cidadãos libaneses ordenando que eles deixassem suas casas.

A tensão entre Israel e Hezbollah se intensificou após as explosões de centenas de pagers e walkie-talkies utilizados pelos membros da milícia libanesa em um ataque atribuído a Tel Aviv, na semana passada. As explosões deixaram ao menos 37 pessoas mortas e cerca de 4 mil feridas.

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