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Itália vai revogar concessão de empresa responsável por ponte que desabou

Governo responsabiliza a Autostrade per l’Italia pela tragédia; cinco pessoas ainda estão desaparecidas

Por Da Redação
17 ago 2018, 21h09
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  • Ponte Morandi após entrar em colapso em Gênova, Itália - 14/08/2018 (Stefano Rellandini/Reuters)

    O governo da Itália iniciou nesta sexta (17) os procedimentos para revogar a concessão da empresa responsável pela manutenção da autoestrada onde ficava a ponte Morandi, que desabou em Gênova na terça-feira (14), deixando ao menos 38 mortos.

    “Hoje o governo enviou uma carta formal à Autostrade per l’Italia anunciando o início do processo de revogação de sua concessão”, anunciou o ministro de Infraestruturas e Transporte da Itália em sua página no Facebook.

    O governo italiano também disse que exigirá mais investimentos em manutenção e segurança das concessionárias de infraestrutura que atuam no país.

    “Esse desastre nos obriga a tomar iniciativas muito mais rigorosas do que as adotadas por governos anteriores”, afirmou o primeiro-ministro Giuseppe Conte em comunicado, acrescentando que o governo responsabiliza a Autostrade per l’Italia pelo desabamento da ponte.

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    A empresa tinha obrigação de cuidar da manutenção ordinária e extraordinária da estrada e pontes da autoestrada pela qual é responsável, segundo a nota. A operadora tem agora 15 dias para apresentar sua defesa antes da revogação da concessão.

    A Autostrade per l’Italia pertence à Atlantia, empresa que é do mesmo grupo da marca de roupas Benneton.

    Cinco pessoas ainda estão desaparecidas depois da queda da ponte, segundo a agência de proteção civil. As equipes de resgate continuam buscando sobreviventes sob os escombros.

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    Pelo menos 38 pessoas morreram quando a ponte desmoronou na terça-feira. Outras cinco estão gravemente feridas no hospital.

    As famílias das vítimas consideram a tragédia o resultado de negligência do governo. Especialistas já advertiam sobre a deterioração de alguns materiais do viaduto, como a oxidação de cabos, e recomendavam uma avaliação por parte da companhia sobre estes problemas antes do desabamento.

    (Com Reuters)

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