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Israel ordena que civis palestinos deixem zonas humanitárias no sul e centro de Gaza

Militares afirmam que detectaram a presença de 'infraestruturas terroristas do Hamas' no norte de Khan Younis e no leste de Deir al-Balah

Por Redação 16 ago 2024, 10h45

O exército israelense emitiu nesta sexta-feira, 16, uma ordem de retirada de civis palestinos no norte da cidade de Khan Younis e no leste de Deir al-Balah, reduzindo os limites da zona humanitária estabelecida por Israel no sul e centro da Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a medida visa evitar “danos à população civil e permitir que os civis se afastem da zona de combate”. A recomendação foi que os palestinos se desloquem temporariamente para “a zona humanitária ajustada.”

“Atividades terroristas”

Os militares alegaram que “informações precisas de inteligência” detectaram a presença de infraestruturas terroristas do Hamas na zona humanitária. De acordo com Tel Aviv, a região é supostamente utilizada como base para disparar foguetes em direção à Israel.

“Devido a muitos atos de terrorismo, à exploração da zona humanitária para atividades terroristas e ao disparo de foguetes contra o Estado de Israel a partir dos bairros do norte de Khan Younis, permanecer nesta área tornou-se perigoso”, afirmaram as FDI.

Vários bairros no norte de Khan Younis foram removidos da zona humanitária após as FDI afirmarem que estão planejando operações contra o Hamas na cidade.

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Exceção

Os militares israelenses divulgaram a ordem de retirada por meio de folhetos lançados por aeronaves, mensagens SMS, chamadas telefônicas e transmissões em meios de comunicação. Segundo o jornal israelense The Times of Israel, o Exército não demandou que hospitais sejam esvaziados, e as autoridades de saúde e representantes palestinos foram informados dessa exceção.

Israel já havia emitido uma ordem de retirada de civis em Khan Younis na madrugada de domingo 11, forçando milhares de pessoas a se deslocarem em meio a bombardeios na região. 

A nova ordem de retirada acontece um dia depois do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo braço político do Hamas, afirmar que o número de palestinos mortos no enclave durante a guerra entre Israel e Hamas ultrapassou 40 mil.

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