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Israel intensifica bombardeios no Líbano enquanto Hezbollah ataca Haifa

No marco de ano do início da guerra contra o Hamas, Israel lança onda de ataques aéreos em Beirute enquanto o Hezbollah ataca cidade portuária com foguetes

Por Paula Freitas 7 out 2024, 18h18

Na manhã desta segunda-feira, 7, no marco de um ano do início do conflito com o Hamas, Israel intensificou os ataques ao sul do Líbano, bombardeando as proximidades de Beirute. Enquanto isso, o Hezbollah lançou uma série de mísseis contra o norte de Israel, atingindo áreas próximas à cidade portuária de Haifa.

Nas últimas 24 horas, Israel realizou mais de 30 bombardeios nos subúrbios ao sul de Beirute, o ataque mais intenso desde 23 de setembro, quando a escalada no Líbano começou. Entre os alvos estavam um posto de gasolina na rodovia principal que leva ao aeroporto de Beirute e um depósito de suprimentos médicos. O exército israelense declarou ter realizado 120 ataques a posições do Hezbollah em apenas uma hora. Um dos bombardeios, que atingiu um prédio municipal perto de Bint Jbeil, resultou na morte de pelo menos 10 bombeiros, segundo o Ministério da Saúde Pública do Líbano.

Israel também anunciou planos para lançar operações na costa sul do Líbano, aconselhando os moradores a se afastarem das praias e do mar em um raio de 60 quilômetros ao longo do Mediterrâneo.

Em resposta, o Hezbollah afirmou ter lançado uma “grande salva de foguetes” em direção ao norte de Haifa, atingindo posições militares israelenses. O ataque inicial deixou pelo menos 10 feridos, marcando a primeira vez que a cidade foi atacada desde o início das hostilidades entre Israel e o Hamas. O exército israelense relatou que cerca de 135 foguetes disparados pelo grupo militante cruzaram o espaço aéreo libanês em direção a Israel.

Além disso, o Hezbollah informou ter atacado tropas israelenses em duas vilas fronteiriças no sul do Líbano, atingindo forças israelenses em Maroun al-Ras.

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O exército israelense confirmou a morte de dois soldados em combate na fronteira, elevando o total de soldados israelenses mortos no Líbano para 11 até agora.

‘Grande crise de deslocamento’ no Líbano

Autoridades de saúde libanesas reportam que um ano de ataques israelenses resultou em pelo menos 2.083 mortes e 9.869 feridos, com mais de 1 milhão de pessoas deslocadas, principalmente de cidades e vilarejos no sul.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, descreveu a situação como uma “grande crise de deslocamento”, enfatizando que “muitos casos de violações do direito internacional humanitário na forma como os ataques aéreos foram conduzidos, que destruíram ou danificaram a infraestrutura civil”. A ONU apelou por US$ 425,7 milhões para ajudar a responder à crise humanitária, mas até agora apenas 40% desse valor foi financiado.

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Grandi disse que um ataque que cortou o acesso a uma grande passagem de fronteira entre o Líbano e a Síria na semana passada também criou um obstáculo para civis que tentavam fugir para um lugar seguro. A violência crescente levou cidadãos libaneses e refugiados sírios no Líbano a cruzar a fronteira em massa.

O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, instruiu os moradores a se deslocarem imediatamente para o norte, alertando que “qualquer movimento para o sul coloca suas vidas em risco”.

A ONU expressou preocupação com as operações israelenses próximas a suas forças de paz no Líbano, alertando que isso poderia colocar as tropas em risco. O Hezbollah, por sua vez, ordenou que seus combatentes evitassem atacar tropas israelenses próximas às posições da ONU, buscando evitar uma escalada ainda maior.

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