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Israel intensifica bombardeios à Cidade de Gaza antes de invasão; ao menos 16 são mortos

Avanço militar sobre a maior cidade do território ocorre apesar de apelos internacionais para que Israel interrompa a ofensiva

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 ago 2025, 16h11

Pelo menos dezesseis palestinos morreram e dezenas ficaram feridos nesta quinta-feira, 28, em ataques das forças de Israel nos arredores da Cidade de Gaza, segundo médicos locais. A ofensiva sobre o maior aglomerado urbano do território avança apesar de apelos internacionais para que o Exército israelense interrompa a operação, diante do risco de novas mortes civis e do deslocamento de cerca de 1 milhão de pessoas que se refugiam na região.

Moradores relataram fuga em massa de famílias de Shejaia, Zeitoun e Sabra rumo ao litoral, enquanto bairros inteiros sofrem bombardeios intensos. Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde de Gaza registrou 71 mortos em decorrência dos ataques. Muitos dos feridos foram atingidos ao tentar chegar a pontos de distribuição de ajuda humanitária, de acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Israel afirma que a Cidade de Gaza é o último reduto do Hamas, grupo que iniciou o conflito em outubro de 2023 com ataques mortais em território israelense, quando 1.200 morreram — a maioria civis – e 251 foram sequestrados e levados para o enclave. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), as operações têm como alvo organizações terroristas e infraestrutura do grupo. Israel afirma ter abatido três militantes nas últimas 24 horas, sem detalhar os critérios de identificação.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lançou alertas para as “consequências devastadoras” da ofensiva, acusando Israel de bloquear esforços humanitários no enclave devastado. Desde o início da guerra, ao menos 317 pessoas já morreram de desnutrição em Gaza, entre elas 121 crianças, segundo dados locais. Em comunicado, o Conselho de Segurança da ONU, com exceção dos Estados Unidos, que é membro permanente, classificou a fome no enclave como uma “crise provocada pela ação humana”.

Depois de 22 meses do início do conflito, que deixou mais de 62 mil palestinos mortos, na sexta-feira 22, o IPC, um painel ligado às Nações Unidas que é o mais fiel termômetro da fome no mundo, declarou estado de fome generalizada na Faixa de Gaza. Estimativas apontam que um em cada três dos 2,2 milhões de habitantes passa dias sem comer. Israel contesta os números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza e pediu ao monitor global que retirasse sua avaliação.

Enquanto isso, o governo israelense não respondeu oficialmente a uma proposta de cessar-fogo que foi aceita recentemente pelo Hamas. O plano prevê uma trégua de 60 dias e a devolução parcial de reféns — 10 vivos e 18 corpos dos 50 ainda em cativeiro (cerca de 20 estão com vida). O governo israelense insiste que só aceitará um acordo que inclua a libertação de todos os sequestrados de uma vez, bem como a rendição do grupo.

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