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Israel eleva contagem de reféns do Hamas em Gaza para 199 pessoas

Além de israelenses, grupo terrorista mantém cativos alemães, mexicanos, tailandeses, americanos e, possivelmente, brasileiros

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2023, 11h39 - Publicado em 16 out 2023, 09h45

O Exército israelense afirmou nesta segunda-feira, 16, que confirmou que o grupo terrorista palestino Hamas mantém 199 reféns na Faixa de Gaza. Anteriormente, a estimativa era “entre 100 e 150”, segundo a representação de Israel nas Nações Unidas.

Os cativos foram sequestrados no sábado, 7 de outubro, quando militantes do Hamas romperam a altamente fortificada cerca da fronteira sul de Israel com Gaza e atacaram um festival de música rave, o Universo Paralello, e várias comunidades próximas à região palestina.

A incursão matou mais de 1.300 cidadãos israelenses e pelo menos 161 estrangeiros de 28 nacionalidades, incluindo os brasileiros Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes, cujos corpos foram encontrados na semana passada. Os três participavam da rave perto da Faixa de Gaza, que foi invadida por homens armados.

O exército afirmou que pelo menos 291 soldados israelenses foram mortos até agora no conflito e reiterou a declaração do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de que não existe um cessar-fogo temporário em vigor no sul de Gaza.

Também nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina disse que pelo menos 2.750 palestinos foram mortos e outros 9.700 ficaram feridos devido a ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em retaliação à incursão do Hamas.

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Na semana passada, o ministro da Energia de Israel, Israel Katz, afirmou que vai manter o bloqueio total de água, eletricidade e combustíveis a Gaza até que o Hamas liberte seus reféns, apesar dos apelos humanitários.

“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os sequestrados israelenses retornem para casa. Humanitário para humanitário. E ninguém nos pregará moral”, escreveu Katz nas redes sociais.

Do outro lado, Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do Hamas, disse que o grupo não fará negociações para liberar reféns capturados até que os combates terminem.

“Informamos a todas as partes que nos contataram sobre os prisioneiros inimigos detidos pela resistência que este arquivo não será aberto antes do final da batalha”, disse ele, acrescentando que a questão dos cativos só será resolvida “nos termos do Hamas”.

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