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Israel e jihadistas islâmicos fazem cessar-fogo em Gaza após 44 mortes

Durante o fim de semana, pelo menos 44 palestinos, incluindo 15 crianças e alguns militantes, foram mortos, segundo autoridades palestinas

Por Da Redação
Atualizado em 9 ago 2022, 02h20 - Publicado em 8 ago 2022, 10h06
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  • EDITORS NOTE: Graphic content / Palestinians carry the bodies of four teenage Palestinians from the Najm family, during their funeral in Jabalia in the northern Gaza Strip on August 8, 2022, after they were killed during the latest three days of conflict between Israel and Palestinian militants before a ceasefire. (Photo by MOHAMMED ABED / AFP)
    Palestinos carregam os corpos de quatro adolescentes palestinos, mortos durante os últimos três dias de conflito entre Israel e militantes palestinos em Gaza - 08/08/2022 (Mohammed Abed/AFP)

    Israel e o grupo militante Jihad Islâmica entraram em um cessar-fogo em Gaza nesta segunda-feira, 8, depois da maior escalada no conflito entre as duas forças em 15 meses.

    A trégua, anunciada na noite de domingo 7 por ambos os lados, ocorreu cerca de 50 horas após o início da escalada, quando Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra alvos do grupo Jihad Islâmica. Durante o fim de semana, pelo menos 44 palestinos, incluindo 15 crianças e alguns militantes, foram mortos, segundo autoridades palestinas.

    Em um incidente no sábado, quatro crianças estavam entre as sete pessoas mortas em uma explosão em Jabaliya, no norte de Gaza. O Ministério da Saúde palestino disse que a explosão foi causada por um ataque aéreo israelense, mas Israel rejeitou a alegação, culpando o disparo de foguetes com defeitos.

    Foi o embate mais violento desde que militares israelenses e o Hamas entraram em guerra por 11 dias em maio de 2021. Desta vez, o Hamas ficou fora dos combates, embora culpem Israel pela escalada.

    O gabinete do primeiro-ministro israelense agradeceu ao Egito por seus esforços de mediação, mas alertou que, se o cessar-fogo for violado, “o Estado de Israel mantém o direito de responder com firmeza”. Os termos do acordo não foram divulgados imediatamente.

    Em um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado na segunda-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, elogiou o cessar-fogo.

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    “O acordo trará uma pausa bem-vinda para civis israelenses e palestinos e permitirá entregas críticas de combustível e outros suprimentos para Gaza”, disse o comunicado.

    “Os Estados Unidos continuam dedicados ao nosso firme compromisso com a segurança de Israel e permanecerão totalmente engajados nos próximos dias para promover a paz. Continuaremos nos próximos meses trabalhando com parceiros para melhorar a qualidade de vida dos palestinos na Faixa de Gaza.”

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    No domingo, militantes palestinos lançaram foguetes em direção a Jerusalém, depois que ataques aéreos israelenses em Gaza mataram um comandante militante sênior durante a noite – o segundo desde o início da operação de Israel contra a Jihad Islâmica.

    Khaled Mansour, líder das operações da Jihad Islâmica no sul de Gaza, foi morto em um ataque aéreo em um prédio em Rafah, perto da fronteira com o Egito, segundo autoridades israelenses. Israel disse que Mansour foi responsável por vários ataques terroristas contra israelenses e foi o segundo comandante da Jihad Islâmica morto na operação “Amanhecer” (Tayseer Al-Jabari, chefe das operações do grupo militante no norte de Gaza, foi morto na última sexta-feira).

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    A Jihad Islâmica, que é o menor dos dois principais grupos militantes em Gaza, disparou cerca de 1.175 foguetes contra Israel desde sexta-feira, de acordo com os últimos dados israelenses. As Forças de Defesa de Israel afirmou que o sistema de defesa aérea Redoma de Ferro interceptou os foguetes disparados contra Jerusalém e operava com uma taxa de sucesso de 96% nesta segunda-feira.

    A presidência da Autoridade Palestina, que está sediada na Cisjordânia e tem uma influência muito limitada sobre os eventos em Gaza, condenou veementemente a operação militar de Israel e pediu uma resposta enérgica quando o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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