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Israel anuncia morte de mais quatro reféns sequestrados pelo Hamas

Militares acreditam que israelenses foram mortos juntos na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, há "alguns meses"

Por Da Redação
3 jun 2024, 16h31

As Forças de Defesa da Israel afirmaram, nesta segunda-feira, 3, que mais quatro reféns israelenses em Gaza morreram. Segundo o Exército, representantes militares disseram a familiares de Chaim Peri, de 80 anos, Yoram Metzger, 80, Amiram Cooper, 84, e Nadav Popplewell, 51, que eles “que não estão mais vivos e que seus corpos estão detidos pelos terroristas do Hamas”.

Todos os quatro foram filmados vivos em vídeos de reféns postados pelo grupo militante palestino Hamas, que afirmou em vídeo publicado no mês passado que Popplewell morreu devido aos ferimentos sofridos durante um ataque aéreo israelense.

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A decisão de declarar a morte dos quatro reféns foi tomada após análise de um comitê de especialistas do Ministério da Saúde, em coordenação com o Ministério dos Serviços Religiosos e o Rabino Chefe de Israel. As circunstâncias das mortes ainda estão sob investigação, de acordo com as FDI.

Os militares acreditam que os quatro foram mortos juntos na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, há “alguns meses”, quando as forças israelenses operavam na cidade, disse Daniel Hagari, porta-voz das FDI.

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“Estamos examinando minuciosamente as circunstâncias de suas mortes e verificando todas as possibilidades. Apresentaremos em breve as conclusões, primeiro às suas famílias e depois ao público”, disse. “Vamos apresentá-los com transparência, como fizemos até agora”.

Israel afirma que cerca de 100 reféns ainda estão cativos em Gaza, juntamente com os corpos de cerca de 30 pessoas que foram assassinadas. O país estima que cerca de 1.200 pessoas foram mortas pelo grupo extremista e cerca de 250 foram sequestradas.

No final de maio, o corpo do brasileiro Michel Nisembaum, levado como refém para a Faixa de Gaza em 7 de outubro, foi recuperado pelo Exército israelense. Além dele, as forças israelenses encontraram os corpos de outros dois reféns durante operação em Jabalia, no norte do enclave.

Em uma declaração conjunta, também em maio, 18 países pediram para que o grupo palestino radical liberte reféns que estão em cativeiro  como caminho para encerrar a guerra. A declaração conjunta é assinada por Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia.

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“Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias”, diz o documento. “Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”.

Ainda no texto, os signatários destacam que “o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades”. Dessa forma, “os habitantes de Gaza poderiam regressar a suas casas e a suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias”.

O líder sênior do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou à agência de notícias Reuters que a declaração não influenciaria os planos do grupo. Ele acrescentou que “a bola agora está no campo americano”, instando os EUA a convencerem Israel — a quem o presidente Joe Biden estendeu “apoio sólido como uma rocha e inabalável” após os ataques de 7 de outubro — pelo fim da agressão à Faixa de Gaza.

Cerca de 35 mil palestinos e 1.200 israelenses foram mortos desde a eclosão do conflito, há seis meses. Estados Unidos, Catar e Egito pressionam por um pacto que permita a libertação dos cativos e um novo cessar-fogo. Mas o porta-voz de Israel, David Mencer, disse que o Hamas se afastou “de qualquer acordo potencial, apesar de Israel ter realmente feito esforços extremos para tentar levar o nosso povo para casa”. A última e única pausa nas hostilidades, realizada entre novembro e dezembro do ano passado, permitiu a soltura de 105 cativos pelo Hamas e por 240 palestinos detidos em prisões israelenses.

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