Tropas israelenses recuperaram os corpos de seis reféns, em túnel, pouco depois de serem mortos. As vítimas foram identificadas como Carmel Gat, Hersh Goldberg-Polin, Eden Yerushalmin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino. Todas apresentavam sinais de terem sido brutalmente assassinadas, de acordo com o relato de militares à agência Reuters. Os resgatados pertenciam ao grupo de 250 reféns capturados pelo Hamas, no sul de Israel, quando começou a guerra, que já dura quase 11 meses.
O primeiro-ministro Benjamin Natanyahu não comentou o fato, pois vem sendo pressionado a assinar o cessar-fogo tanto internamente como externamente. O Fórum de Famílias de Reféns pediu que o líder israelense assuma a responsabilidade e explique o que impede o acordo. A entidade lamentou o fato de as vítimas serem mortas depois de “sobreviverem a quase 11 meses de abuso, tortura e fome no cativeiro”. O Hamas aproveitou para aumentar a conta de Natanyahu. Autoridade do alto escalão, Izzat El-Reshiq disse que, ao se recusar a fazer um acordo de cessar-fogo, Israel tem culpa pelas vítimas não voltarem com vida para casa.
Reação da Casa Branca
O presidente dos EUA Joe Biden emitiu um comunicado via Casa Branca: “Estou devastado e indignado.” Entre os mortos, havia um americano, Goldberg-Polins. “Ele tinha acabado de completar 23 anos e planejava viajar pelo mundo”, escreveu o presidente, acrescentando que os crimes do Hamas não ficarão impunes. Em entrevista à imprensa americana sobre o ocorrido, Biden declarou acreditar que um acordo está a caminho, pois “é hora dessa guerra acabar”.