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Irã promete ‘punição severa’ contra Israel por ataque a chefe do Hamas

Líder supremo Ali Khamenei diz que vingar assassinato de Ismail Haniyeh, que estava em Teerã, é dever de seu país

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2024, 14h23 - Publicado em 31 jul 2024, 08h40

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta quarta-feira, 31, uma “punição severa” contra Israel em retaliação ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. Haniyeh, que vivia no Catar, estava no país para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

“O regime sionista criminoso e terrorista martirizou nosso querido hóspede em nossa casa e nos deixou enlutados”, disse Khamenei em declaração nesta quarta-feira, acrescentando que Israel “também preparou o terreno para uma punição severa para si mesma”.

O líder supremo, que é o principal arquiteto de todas as políticas iranianas, disse que era “dever” de seu país vingar o assassinato de Haniyeh, e proclamou três dias de luto nacional. Uma cerimônia fúnebre será realizada no Irã na quinta-feira, dia 1º, após a qual o corpo será transferido para Doha, no Catar, segundo comunicado do Hamas em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram. O enterro será na capital catari, na sexta-feira.

Respostas duras

O recém-empossado presidente Pezeshkian prometeu que seu país “defenderia seu território” e faria os autores do ataque “se arrependerem de sua ação covarde”.

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O poderoso Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã disse que o episódio mostrou que a “gangue sionista de criminosos, assassinos e terroristas” não tinha consideração pelas regras internacionais.

“Sem dúvida, este crime do regime sionista enfrentará uma resposta dura e dolorosa da poderosa e enorme frente de resistência, especialmente do Irã islâmico”, declarou em comunicado.

O que diz Israel

Tel Aviv ainda não comentou o ataque, mas o governo israelense havia prometido matar Haniyeh e outros líderes do Hamas após o ataque ao sul do país que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro do ano passado e desencadeou a guerra em Gaza, que já entra no décimo mês. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 39.400 palestinos foram mortos desde então.

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A mídia israelense relatou que ministros e autoridades foram instruídos a não comentar sobre o assassinato de Haniyeh.

Reportando de Beirute, no Líbano, onde Israel também assumiu a autoria de um bombardeio contra comandantes do Hezbollah, facção aliada do Hamas e financiada pelo Irã, repórteres da Al Jazeera disseram que a “grande questão” é qual será o tamanho da resposta iraniana ao ataque em seu território.

Em abril, um ataque israelense ao consulado do Irã na capital síria, Damasco, matou 13 pessoas, incluindo um comandante da Guarda Revolucionária. Teerã respondeu lançando uma salva de mísseis e drones em território israelense.

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