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Irã diz que concluiu ataque contra Israel, a menos que haja retaliação

Ministro iraniano alertou para os EUA não interferirem e afirmou que ação foi 'direito à autodefesa'. Netanyahu falou em 'grande erro' e prometeu vingança

Por Da Redação Atualizado em 2 out 2024, 15h48 - Publicado em 2 out 2024, 06h30
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  • Ataque com mísseis de Irã a Israel
    Imagem mostra projéteis iranianos sendo interceptados por Israel perto da cidade de Baqa al-Gharbiya, no norte do país, em 1º de outubro de 2024 (AHMAD GHARABLI/AFP)

    O Irã exerceu o direito de autodefesa ao lançar ao menos 180 mísseis contra Israel e a ação está concluída, a menos que ‘o regime israelense’ decida retaliar, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, nesta quarta-feira, 2, em uma publicação no X, segundo a agência Reuters.

    “Nossa ação está concluída, a menos que o regime israelense decida provocar nova retaliação. Nesse cenário, nossa resposta será mais forte e poderosa”, escreveu Araqchi na plataforma, que segue bloqueada no Brasil.

    O ministro afirmou também que os Estados Unidos foram avisados para não interferirem após o bombardeio de Teerã. “Trocamos mensagens, mas isso não significa coordenação. Nenhuma mensagem foi enviada antes de nossa resposta (a Israel). Após essa resposta, um aviso foi transmitido via Suíça, informando os americanos que era nosso direito à autodefesa e que não pretendíamos continuar (o ataque)“, afirmou o chanceler, segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, informou a Reuters.

    Segundo o país, o lançamento de mísseis ocorreu em resposta às mortes de líderes do Hezbollah e do Hamas. Alguns dos mísseis chegaram a causar impactos diretos em áreas do centro e do sul de Israel, mas não há relatos de feridos ou mortos. O Irã é apontado como o principal financiador da milícia libanesa Hezbollah e prometeu retaliação após ataques que mataram a liderança do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no fim de semana, assim como outras autoridades do alto escalão do grupo. Ele esteve na liderança do Hezbollah desde 1992 e foi o responsável por levar o grupo para a vida política do Líbano.

    O ministro reiterou a posição do Irã de que as forças “estão totalmente preparadas” para um conflito, mas que espera uma “estabilidade” no Oriente Médio nos próximos dias. Nesta quarta, o Conselho de Segurança da ONU se reúne para tratar das tensões na região. “Estou otimista sobre os dias futuros. Há uma possibilidade de conflito, mas nossas forças estão totalmente preparadas. Esperamos testemunhar gradualmente a estabilidade em nossa região nos próximos dias”, ponderou Araqchi.

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    Promessa de vingança

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã “cometeu um grande erro e pagará por isso”, em referência ao ataque com mísseis. Durante encontro de gabinete na terça-feira, o premiê afirmou que o rival “não entende” a determinação de seu país em retaliar contra inimigos. “Eles irão entender”, disse. “Nós seguimos a regra: quem nos atacar será atacado.”

    Israel lançou os ataques aéreos mais intensos ​​contra o Líbano desde a guerra de 2006, contra o Hezbollah, há duas semanas. Foi o estopim de meses de trocas de disparos, desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro do ano passado, quando a milícia libanesa iniciou ataques em solidariedade ao povo palestino.

    Teerã também havia rejeitado apelos de uma série de países ocidentais, em agosto, ao reiterar que não se absteria de atacar Israel como resposta ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em território iraniano, um mês antes. O recém-empossado presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que a retaliação era “direito legal” de seu país, além de uma “maneira de impedir crimes.

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