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‘Inspiração na defesa da democracia’, diz Lula sobre Mães da Praça de Maio

Presidente se encontrou com representantes do grupo emblemático em Buenos Aires

Por Caio Saad, de Buenos Aires
Atualizado em 23 jan 2023, 21h01 - Publicado em 23 jan 2023, 20h42

Apesar de uma agenda atribulada em Buenos Aires, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu um pequeno espaço para se encontrar nesta segunda-feira, 23, com as Mães da Praça de Maio, grupo de mulheres formado para cobrar a descoberta do paradeiro de seus filhos e de outros desaparecidos durante a ditadura militar argentina (1976-1983).

“As Mães e as Avós da Praça de maio são uma inspiração na defesa da democracia na América Latina”, disse o presidente, que revelou estar emocionado com o encontro.

Em publicação no Twitter, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, expressou “admiração por essas mulheres que lutam por dignidade e reparação de direitos” e que “tiveram seus filhos e netos assassinados ou desaparecidos durante a ditadura militar”.

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Antes mesmo de ser chegar à Presidência pela primeira vez, Lula já havia se encontrado com representantes do grupo argentino, e manteve a tradição. Em novembro passado, na ocasião da morte de Hebe de Bonafini, conhecida por comandar o emblemático movimento de mães  após dois de seus filhos e sua nora desaparecerem na década de 1970, publicou uma foto tirada há décadas com a ativista.

Hebe dedicou sua vida à luta por memória e justiça. Defensora dos direitos humanos, ajudou a criar um dos mais importantes movimentos democráticos da América Latina”, escreveu ele, destacando que a argentina, junto com outras mães, liderou “marchas silenciosas” por paz e justiça. “Sua luta e perseverança seguem sendo exemplo para os que acreditam em um mundo mais democrático.”, finalizou.

O movimento das mães que protestavam por seus filhos desaparecidos, liderado por Hebe Bonafini, teve início em 30 de abril de 1977, em plena ditadura militar na Argentina, quando catorze mulheres se reuniram na Praça de Maio, em frente à sede do governo em Buenos Aires. A partir dali e por mais de 40 anos, seguiram-se inúmeros protestos e uma luta incansável pela verdade, memória, justiça e pela vida.

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