Incêndio atinge maior fábrica de vacinas do mundo na Índia e deixa mortos
Laboratório produz milhões de doses do imunizantes contra o coronavírus desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford
Um incêndio atingiu nesta quinta-feira, 21, o Serum Institute, maior fabricante mundial de vacinas na Índia. Segundo a imprensa indiana, a produção de vacinas contra a Covid-19 não foi afetada. Ao menos cinco pessoas morreram.
Os canais de televisão indianos exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre as instalações do Serum Institute of India, em Pune (oeste), onde milhões de doses da vacina contra o coronavírus Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.
De acordo com os canais, o incêndio começou em um local em construção, longe das instalações de produção de vacinas. “A instalação de produção de vacinas não foi afetada e isso não afetará a produção”, declarou uma fonte do Serum Intitute of India, acrescentando que “o fogo começou numa nova fábrica em construção”.
“Enviamos seis ou sete caminhões de bombeiros ao local. Não temos mais informações para compartilhar no momento sobre a extensão do incêndio ou se alguém está preso”, disse um responsável pelo corpo de bombeiros local. “Equipes da polícia chegaram ao local”, informou a polícia de Pune, sem fornecer mais detalhes.
“As cinco pessoas que morreram eram talvez os trabalhadores do prédio em construção”, afirmou o prefeito de Pune, Murlidhar Moho.
A Índia é o segundo país mais afetado – depois dos Estados Unidos – pela Covid-19, com mais de 10 milhões de casos confirmados, embora a taxa de mortalidade seja uma das mais baixas do mundo.
No início de janeiro, duas vacinas foram aprovadas com urgência: a Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford e produzida pelo Serum Institute of India, e a Covaxin, fabricada pela empresa local Bharat Biotech.
A Índia lançou, no sábado, uma das campanhas de vacinação mais ambiciosas do mundo, com o objetivo de imunizar 300 milhões de pessoas até julho.
(Com AFP)