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Imprensa internacional repercute ataque à produtora do Porta dos Fundos

Atentado aconteceu na madrugada do dia 24 e ganhou destaque no 'New York Times', dos Estados Unidos, e no 'Clarín', da Argentina

Por Jana Sampaio Atualizado em 27 dez 2019, 16h01 - Publicado em 27 dez 2019, 12h50
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  • Manchete do New York Times sobre ataque à produtora do Porta dos Fundos (Reprodução/VEJA.com)

    O ataque à sede da produtora do Porta dos Fundos na madrugada do dia 24, na Zona Sul do Rio, ganhou destaque em jornais e sites fora do Brasil. O New York Times, dos Estados Unidos, fez uma relação entre uma afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante as eleições, que disse que o Brasil precisava extirpar o “marxismo cultural”, com a fala de um dos homens encapuzados que aparece em um vídeo reivindicando a autoria do atentado e acusando os humoristas de serem “marxistas militantes”.

    A repercussão internacional foi corroborada com reportagens do Independent, do Reino Unido, e do Clarín, da Argentina. O primeiro destacou que a trupe de humor recebeu um Emmy Internacional pelo filme de Natal lançado em 2018 e afirmou que Bolsonaro já se descreveu como um homofóbico orgulhoso. O site também citou um tuíte do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP), que chamou recentemente o especial de Natal deste ano de “lixo”.

    Já o jornal argentino descreveu o filme como “polêmico” e lembrou que o Porta dos Fundos, alvo de uma petição online que reúne mais de dois milhões de assinaturas pedindo a remoção do filme que mostra Jesus como homossexual, já havia sido alvo de boicotes.

    O caso foi classificado como de extrema gravidade pelo subsecretário de planejamento operacional, Fábio Barucke. O grupo deve responder pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio, uma vez que o vigilante do prédio que abriga a produtora estava no local e sofreu risco de ser atingido pelos coquetéis molotov arremessados. Segundo Burcke, só depois que a investigação estiver avançada será possível avaliar se o caso pode ser enquadrado como terrorismo.

    Na quinta (26), a Polícia Civil informou que o vídeo que circulou nas redes sociais com o atentado à sede do Porta dos Fundos, na zona sul do Rio de Janeiro, é compatível com as câmeras de segurança da região, mas que não é possível dizer ainda se as pessoas que aparecem nas imagens falando sobre o atentado são as mesmas que cometeram o ato criminoso. “Existe a hipótese de que alguém tenha editado esse vídeo e atribuído ao grupo integralista. Vamos dar prosseguimento na investigação para identificar os reais autores”, disse o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro, responsável por investigar o caso.

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