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Igreja reage na Argentina contra possível aprovação do aborto pelo Senado

Senado argentino votará projeto de lei em 8 de agosto, depois da aprovação da Câmara dos Deputados

Por Da Redação
9 jul 2018, 15h18

Representantes da Igreja Católica na Argentina se posicionaram contra a possível aprovação de uma lei que descriminaliza o aborto no país nesta segunda-feira (9). O projeto já foi aceito pela Câmara de Deputados e, agora, será votado pelo Senado em 8 de agosto.

O arcebispo da província de Tucumán, Carlos Sánchez, aproveitou o tradicional Te Deum de 9 de julho, o Dia da Independência argentina, para se posicionar contra o aborto, prática que ele descreveu como “a morte de um inocente”, segundo o jornal argentino Clarín.

A cerimônia foi celebrada com a presença da vice-presidente argentina, Gabriela Michetti, e do governador da província, Juan Manzur, além de outros dirigentes. 

“O valor inalienável da vida é um direito que todo argentino tem. Toda a vida vale. Todo homem é importante”, disse Sánchez. “O aborto é a morte de um inocente, uma criança e um argentino.”

O arcebispo enfatizou o valor da família na construção da pátria e recordou que o Congresso de Tucumán de 1816 foi realizado pela primeira vez em “uma casa colonial modesta e típica cedida por uma família”.

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“Que lindo, não? A declaração da Independência argentina em uma casa de família, na casa de Tucumán. Que símbolo bonito, porque é o símbolo do lar, de onde a vida nasce, onde mora uma família”, disse.

No domingo (8), o presidente do Episcopado argentino, Oscar Ojea, junto com um grupo de bispos, realizou uma missa especial “em nome da vida” em um dos principais símbolos da religião católica no país, a Basílica de Nossa Senhora de Luján.

Frente a uma multidão de dezenas de milhares de pessoas, ele afirmou que os argentinos estão “perplexos e pesarosos diante da possibilidade de sancionar a lei da descriminalização do aborto”, segundo o jornal argentino La Nación. O pronunciamento foi um dos mais enérgicos da Igreja contra a votação iminente do projeto no Senado.

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“Seria a primeira vez que se aprovaria na Argentina, e em tempos de democracia, uma lei que legitime a eliminação de um ser humano por outro ser humano”, advertiu o bispo de San Isidro durante a missa, que reuniu até legisladores pró-governo, aos pés da Virgem de Luján.

“Meninos e meninas, o aborto não é um direito, e sim um drama”, disse Ojea, dirigindo-se especialmente aos jovens. “Nós não somos donos [dos fetos que estão sendo gerados]: somos administradores desse grande bem.”

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