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Hong Kong proíbe videogame taiwanês por suposta incitação à ‘revolução armada’

O jogo 'Reversed Front: Bonfire' simula confrontos contra o Partido Comunista Chinês

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jun 2025, 13h30

A polícia de segurança nacional de Hong Kong baniu na terça-feira 10 o videogame taiwanês “Reversed Front: Bonfire“, acusando-o de incentivar uma “revolução armada” e promover ideias separatistas.

Em comunicado, a polícia de Hong Kong afirmou que o jogo promove “agendas secessionistas” e tem como objetivo incitar ódio ao governo (chinês). Segundo o alerta emitido pela polícia, qualquer pessoa que baixar, divulgar ou apoiar financeiramente o game pode ser acusada de sedição e incitação à secessão, crimes que podem resultar em penas de prisão.

O videogame, desenvolvido por um grupo anônimo de voluntários taiwaneses chamado ESC Taiwan, é um simulador de estratégia com estética de mangá, no qual jogadores assumem papéis de guerrilheiros, espiões, patrocinadores ou propagandistas de Taiwan, Mongólia e dos territórios chineses de Hong Kong, Tibete e Xinjiang, em confrontos simulados contra o Partido Comunista Chinês. Também é possível jogar no papel de defensor do governo.

A China reivindica Taiwan, uma ilha com governo próprio e democrático, como parte de seu território. Taipei, embora não seja propriamente independente e tenha sido reconhecida como país apenas por doze membros das Nações Unidas, rejeita a noção.

A Apple retirou o game de sua loja virtual em Hong Kong nesta quarta-feira, 11, mas ele continua disponível em outros lugares. O Google já havia removido o produto da Play Store no início do mês, citando linguagem ofensiva, e, na China continental, ele nunca esteve disponível. 

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Censura

A ESC Taiwan afirmou que o caso expõe a censura política que se estende agora também às plataformas digitais de Hong Kong, prática já comum na China continental. Em tom irônico, o grupo agradeceu à polícia pela “divulgação gratuita” do videogame e compartilhou o aumento nas buscas pelo nome do produto nas lojas de apps.

Este não é o primeiro caso de censura a games com conteúdo político. Em 2020, o jogo Animal Crossing, da Nintendo, foi banido na China após usuários incluírem em chats mensagens de apoio aos protestos pró-democracia de Hong Kong.

O endurecimento do controle sobre conteúdos online em Hong Kong ocorre cinco anos após a imposição da Lei de Segurança Nacional no território antes democrático. O texto, que emula um existente na China continental, já levou à prisão dezenas de ativistas.

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