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Hamas liberta vinte reféns israelenses após 738 dias de cativeiro em Gaza

Sequestrados no 7 de Outubro foram entregues à Cruz Vermelha em dois grupos nesta segunda-feira

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 out 2025, 06h44 - Publicado em 13 out 2025, 06h17

O Hamas entregou nesta segunda-feira, 13, os vinte reféns israelenses vivos que foram sequestrados durante o atentado de 7 de outubro de 2023. Ao todo, eles ficaram 738 dias sob o comando do grupo terrorista na Faixa de Gaza. Os sobreviventes foram devolvidos à Cruz Vermelha, que intermediou a entrega ao exército de Israel, em dois grupos.

Espera-se que os corpos de 28 reféns que morreram em Gaza, ou foram levados para o enclave já sem vida, também sejam liberados nesta segunda. Em troca, mais de 1.700 palestinos que foram presos desde 7 de outubro de 2023 e outros 250 que cumprem pena perpétua também devem ser soltos nas próximas horas. Ônibus brancos com o logotipo da Cruz Vermelha chegaram à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, de acordo com imagens transmitidas pela emissora Al Araby.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que o grupo de treze cativos composto por Matan Zangauker, Maxim Herkin, Segev Kalfon, Yosef-Chaim Ohana, Nimrod Cohen, Avinatan Or, Evyatar David, Eitan Horn, David Cunio, Ariel Cunio, Elkana Bohbot, Bar Kupershtein e Rom Braslavski já cruzaram a fronteira entre Gaza e Israel e estão atualmente a caminho do ponto de recepção inicial no sul do país.

Seis deles (Eitan, Ziv, Gali, Alon, Guy e Omri) foram transportados de helicóptero para hospitais, onde se reunirão com suas famílias e receberam cuidados, depois de passarem por uma avaliação médica inicial.

Enquanto as famílias dos reféns libertos assistiam, emocionadas, às imagens de seus filhos sendo entregues pela Cruz Vermelha aos militares das IDF, uma multidão de cerca de 65 mil pessoas acompanhou o momento por telões na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, e explodiu em comemoração com a notícia da libertação.

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Em um comunicado, a família de Omri Miran, de 48 anos, que foi sequestrado na frente de sua esposa e dois filhos durante o ataque do Hamas a Israel no kibutz Nahal Oz, disse que seu retorno foi uma vitória para “um povo inteiro”.

“Após mais de 700 dias longos, dolorosos e agonizantes, Omri finalmente receberá de (seus filhos) Roni e Alma um abraço reconfortante. Queremos agradecer do fundo do coração ao povo de Israel por estar ao nosso lado nas horas mais sombrias e nos dias em que este momento parecia um desejo distante e impossível. Este momento, hoje, não é uma vitória pessoal, mas a vitória de todo um povo”, disse o texto. “Continuamos comprometidos com a luta até o retorno do último refém e até a recuperação completa do nosso amado país. Que o retorno de Omri marque o início desta recuperação e da unidade do nosso povo.”

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Já a família de Matan Angrest, de 22 anos, soldado das IDF capturado quando seu tanque foi atacado pelo Hamas perto da cerca do perímetro de Gaza, tornou-se crítica contumaz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pela continuação da guerra. Em comunicado, descreveu seu alívio e elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que avançou a proposta responsável pelo acordo de cessar-fogo.

“Podemos respirar novamente. Nosso Matan está em casa. Nosso amado menino foi devolvido a nós após dois anos complexos, e estamos muito orgulhosos dele… Um enorme, histórico e eterno agradecimento ao presidente dos Estados Unidos e sua equipe, que trabalharam com dedicação e persistência para o resgate e o retorno de nossos entes queridos”, afirmou o texto. “A alegria em nossa família se mistura à tristeza pelos assassinados e por aqueles que não retornaram com vida.”

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