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Trump é recebido com aplausos e trompetes no parlamento israelense: ‘A guerra acabou’

Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi avançado pelo presidente dos EUA

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 out 2025, 10h45 - Publicado em 13 out 2025, 06h21

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará um discurso no parlamento israelense, o Knesset, nesta segunda-feira, 13, horas após o Hamas libertar os últimos vinte reféns vivos que passaram mais de dois anos em cativeiro em Gaza, como parte de um cessar-fogo avançado pelo líder republicano. Ele foi aplaudido de pé enquanto era recebido por uma sinfonia de trompetes.

Na plateia, alguns usavam bonés vermelhos no mesmo estilo dos tradicionais modelos MAGA (Make America Great Again), com as palavras “TRUMP, O PRESIDENTE DA PAZ”. Antes do início do pronunciamento, a multidão gritava seu nome em uníssono: “Trump! Trump! Trump!” O presidente do Knesset, Amir Ohana, chamou-o de “um gigante da história judaica” que será lembrado pelo povo judeu por “milhares de anos”. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que ele é “o maior amigo que o Estado de Israel já teve na história” e que seu nome ficará “gravado em nossa história” e na história da “humanidade”.

A libertação dos reféns marcou um passo crucial no acordo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira. Os vinte cativos foram entregues pelo grupo terrorista à Cruz Vermelha, que os levou para os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Em troca, Israel deve libertar quase 2 mil prisioneiros palestinos ainda nesta segunda-feira.

Trump chegou a Tel Aviv nesta manhã para marcar o momento. Enquanto caminhava por um corredor no Knesset, um repórter perguntou se a guerra havia oficialmente terminado. “Sim, no que me diz respeito, sim”, respondeu ele.

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“Este é um dia maravilhoso. Um novo começo. Acho que nunca houve um evento como este. Nunca vi nada parecido”, declarou o presidente americano. “Estamos muito felizes que os reféns tenham sido libertados e que eles serão felizes e terão vidas maravilhosas. Eles foram heróis. A situação deles vai melhorar. A guerra acabou”, completou.

Mas o acordo de cessar-fogo deixou muitas questões pendentes sobre o que vai acontecer a seguir em Gaza, incluindo se o Hamas concordará com a exigência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e entregar suas armas. No Knesset, Trump disse a repórteres que o grupo vai se desarmar, segundo a agência de notícias Reuters.

Muitas dessas questões devem ser abordadas em uma cúpula sobre o acordo de cessar-fogo no Egito, da qual Trump e outros líderes mundiais participariam ainda nesta segunda-feira. O governo egípcio havia anunciado que Netanyahu  e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, também estariam presentes. O gabinete do premiê israelense, porém, recuou do sim inicial e disse que Bibi não poderá participar por causa do feriado judaico de Simchat Torá, que começa na segunda-feira à noite.

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Embora Netanyahu não seja religioso, é costume que o primeiro-ministro israelense não viaje em feriados judaicos. Coalizões governamentais ruíram no passado devido a tensões entre religiosos e seculares, e Netanyahu conta com o apoio de aliados políticos ultraortodoxos para manter-se no poder. A cúpula também poderia ter sido politicamente arriscada para ele, visto que teria que se encontrar com Abbas. A direita israelense frequentemente critica o presidente da Autoridade Palestina, o governo parcial da Cisjordânia, por considerá-lo pouco superior ao Hamas.

Mesmo assim, tanto em Israel quanto em Gaza, o cessar-fogo e o início do diálogo na segunda-feira trouxeram alívio e muita comemoração após dois anos devastadores de guerra.

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