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Hamas anuncia morte de dois reféns israelenses em vídeo

Grupo anteriormente havia divulgado clipe em que mostrava três cativos e prometia revelar depois o que aconteceria com eles

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h23 - Publicado em 15 jan 2024, 17h01
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  • Famílias de reféns e seus apoiadores fazem homenagem às pessoas sequestradas pelo Hamas no Museu de Arte Moderna, em Tel Aviv. 25/11/2023 -
    Famílias de reféns e seus apoiadores fazem homenagem às pessoas sequestradas pelo Hamas no Museu de Arte Moderna, em Tel Aviv (25/11/2023) (Alexi J. Rosenfeld/Getty Images)

    O Hamas divulgou nesta segunda-feira, 15, um vídeo informando que dois reféns foram mortos devido a bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza. A gravação, na qual Noa Argamani, 26 anos, afirma que dois de seus companheiros de cativeiro perderam a vida, veio a público depois de o grupo terrorista palestino publicar, no começo do dia, um outro clipe mostrando três israelenses sequestrados e prometendo revelar posteriormente o que aconteceria com eles.

    Israel não confirmou nem negou a morte dos prisioneiros do Hamas.

    Guerra psicológica

    Mais cedo, o Hamas havia transmitido um vídeo instando o governo israelense a interromper a ofensiva em Gaza para conseguir libertar os mais de 100 reféns ainda em território palestino. Em uma espécie de quiz, a gravação convidou o público a escolher entre três possibilidades do que poderia ter acontecido com Noa, Yossi Sharabi, 53 anos, e Itay Svirsky, 38 anos: “Todos os três estão mortos; alguns estão mortos, alguns estão feridos; ou todos os três serão poupados”.

    Noa se tornou um dos rostos mais conhecidos entre os reféns desde que o chocante vídeo de sua captura em 7 de outubro na rave viralizou nas redes.

    O vídeo sem data, de 37 segundos, terminou com um aviso: “Amanhã iremos informá-los sobre o destino deles”. Poucas horas depois, Noa comunicou a suposta morte de Yossi e Itay.

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    “Lidar com vidas humanas como se fosse um jogo é deplorável, revoltante e extremamente triste. (Mantemos) a esperança de que todos estejam vivos e que em breve possam rever seus entes queridos”, afirma Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).

    As autoridades israelenses geralmente se recusam a responder às mensagens públicas do Hamas sobre os reféns, classificando-as como guerra psicológica. Hagar Mizrahi, oficial forense do Ministério da Saúde de Israel, disse à televisão local que as autópsias de reféns mortos, cujos corpos foram recuperados de Gaza pelo exército israelense, revelaram causas de morte inconsistentes com os relatos de que haviam perecido em ataques aéreos.

    Mais de 100 dias de cativeiro

    Em 7 de outubro, o Hamas invadiu Israel em um ataque sem precedentes, matando mais de 1.200 pessoas e levando outras cerca de 240 como reféns. Em novembro, através de acordos de cessar-fogo, 105 pessoas foram libertadas.

    As autoridades israelenses estimam que 25 cativos já estejam mortos e outros 107 continuam sob domínio dos radicais.

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    Depois do ataque do Hamas, Israel respondeu com uma grande campanha militar por terra, mar e ar. Desde o início dos intensos bombardeios contra Gaza, mais de 23 mil palestinos morreram, e as famílias dos reféns continuam temerosas de que as pessoas em cativeiro sejam atingidas.

    Refém brasileiro

    Desde o ataque, a família do brasileiro Michel Nisenbaum, 59, não sabe nada a seu respeito, exceto que foi sequestrado em Sderot, sul de Israel, quando saiu para buscar uma neta.

    “O fato é que os reféns se tornaram peças perdidas no tabuleiro da guerra”, ressalta Knobel.

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