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Guerra na Ucrânia pode durar décadas, diz aliado de Putin

Dmitry Medvedev alertou que enquanto Zelensky estiver no poder em Kiev, não haverá negociações

Por Da Redação
Atualizado em 26 Maio 2023, 12h32 - Publicado em 26 Maio 2023, 11h37

Dmitry Medvedev, ex-presidente russo e aliado do atual líder do país, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira, 26, que a guerra na Ucrânia pode durar décadas. Segundo ele, negociar com os ucranianos será impossível enquanto o presidente Volodymyr Zelensky, apoiado pelo Ocidente, continuar no poder.

Atualmente na vice-presidência do Conselho de Segurança da Rússia, Medvedev disse que Moscou não pode confiar em nenhuma trégua com os atuais governantes de Kiev, afirmando que o conflito simplesmente estouraria novamente. Por isso, defende que a própria natureza do atual governo da Ucrânia teria que ser destruída. Negociações com “o palhaço Zelensky”, como chamou o líder ucraniano, seriam impossíveis.

“Este conflito vai durar muito tempo. Por décadas, provavelmente. Esta é uma nova realidade”, disse Medvedev. “Tudo sempre termina em negociações, e isso é inevitável, mas enquanto essas pessoas estiverem no poder, a situação da Rússia não mudará em termos de negociações.”

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Medvedev também alertou que os países do Ocidente, liderados pelos Estados Unidos, subestimam o risco de uma guerra nuclear na Ucrânia, afirmando que a Rússia poderia lançar um ataque preventivo se Kiev obtivesse armas nucleares.

“Existem leis irreversíveis da guerra. Se se trata de armas nucleares, terá que haver um ataque preventivo”, disse Medvedev.

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No entanto, nenhum dos aliados de Zelensky sequer mencionaram fornecer armas nucleares à Ucrânia, e o chefe de Estado tampouco fez tal pedido polêmico em público.

A Rússia diz que Washington nunca permitiria que um país que faz fronteira com os Estados Unidos se armasse, como acusa a Ucrânia de fazer. Autoridades russas acusam ainda o Ocidente de, essencialmente, já estar travando uma guerra por procuração com Moscou por causa de Kiev, o que eles alertam que pode se transformar em um conflito ainda maior.

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Os Estados Unidos e a Europa defendem que ajudar a Ucrânia a vencer a guerra é necessário para proteger o direito internacional, e as potências forneceram grandes quantidades de armas modernas e munições a Kiev. Porém, o presidente americano, Joe Biden, alertou que um confronto direto entre Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia resultaria na Terceira Guerra Mundial.

Em 1991, depois do fim da União Soviética, a Ucrânia ainda tinha parte do arsenal nuclear soviético. Porém, com o Memorando de Budapeste de 1994, ela foi obrigada a entregar as milhares de armas nucleares para a Rússia, em troca de garantias de sua segurança e soberania por parte de Moscou, Washington e Londres.

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