Três países apresentaram candidatura para organizar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP25), prevista para novembro de 2019 — Guatemala, Costa Rica e Chile. O anúncio foi feito após a retirada do Brasil.
Na última quarta-feira, dia 28, o presidente eleito Jair Bolsonaro, se responsabilizou pelo cancelamento da realização do evento no país, justificando que a COP25 poderá decidir pela criação de uma faixa de proteção ambiental, fato que, segundo ele, levaria à perda de soberania sobre a Amazônia.
“Houve participação minha nessa decisão. Eu recomendei para que se evitasse a realização desse evento aqui no Brasil”, declarou. “Está em jogo o triplo A”, uma grande faixa que pega os Andes, Amazônia e Atlântico, com 136 milhões de hectares, ao longo da calha dos rios Solimões e Amazonas. Essa faixa de proteção poderá fazer com que percamos a nossa soberania nessa área”, complementou.
O ministro de Ambiente e Recursos Naturais da Guatemala, Alfonso Alonzo, afirmou esperar que “as Nações Unidas tomem a decisão nos próximos dias”. “Estamos preparados, temos toda a infraestrutura, demonstramos isso na 26ª Cúpula Ibero-Americana”, afirmou, referindo-se ao evento que ocorreu os últimos dias 15 e 16 de novembro.
Com Estadão Conteúdo
Tom pastoral de Marcos Mion destoa da crítica de Madonna no palco
Temer é consultado sobre manobra que livraria Bolsonaro de eventual prisão
Madonna esconde rótulo de cerveja, joga garrafa e patrocinador vira meme
Madonna: participação ‘muda’ de Anitta teve motivo prévio
A razão de William Bonner usar avião da FAB para ir ao Rio Grande do Sul
