Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Greve contra reforma previdenciária provoca caos nos transportes de Paris

Reforma incorpora todos os sistemas de diferentes de aposentadoria em um único; metroviários grevistas dizem que perderiam direitos

Por Da Redação
13 set 2019, 13h12

Trabalhadores sofrem dificuldades para se locomover por Paris nesta sexta-feira, 13, devido a uma greve de metroviários que são contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente francês, Emmanuel Macron. A reforma unifica os 42 atuais sistemas de aposentadoria.

Apesar de uma lei obrigar os sindicatos a manterem o serviço mínimo funcionando, 10 das 16 linhas de metrô de Paris e duas grandes linhas de trens regionais foram completamente paralisadas durante o horário de pico pela manhã, deixando a população com dificuldades para encontrar formas alternativas de chegar ao trabalho.

Extensas filas se formavam nos pontos de ônibus, enquanto o trânsito congestionava ainda mais nos cruzamentos. Na estação de trem Gare du Nord, a mais movimentada da Europa, passageiros enfrentaram plataformas lotadas e longas esperas para as poucas linhas de metrô que circulavam com serviço reduzido.

“Estou indo a pé para o trabalho hoje e vou ficar na rua por ao menos quatro horas”, disse Anthony, de 21 anos, que trabalha em um restaurante no oeste de Paris, enquanto estava a caminho de seu turno que terminaria somente por volta de meia-noite.

Continua após a publicidade

Quem não conseguiu se deslocar de transporte público ou a pé, se arriscava de carro, mas enfrentou 235 quilômetros de congestionamento na cidade, o dobro do habitual.

Sindicatos querem que a greve, que deve ser a maior desde 2007 em Paris, envie um alerta a Macron, enquanto o premiê, Edouard Philippe, prometeu na quinta-feira 12 que ouviria a opinião de sindicatos e da população, apesar da tentativa de diálogo não surtir efeito nos grevistas.

“Os anúncios do primeiro-ministro não terão qualquer impacto. A greve foi lançada, e a adesão será massiva”, disse Frederic Ruiz, que comanda o sindicato CFE-CGC na empresa de transporte público de Paris, RATP.

Segundo os metroviários, a reforma tiraria deles o direito de se aposentar mais cedo do que a média. Esse direito foi garantido após os funcionários reivindicarem uma compensação por terem de trabalhar por muito tempo no subsolo.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.