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Governo Lula critica assassinato de chefe do grupo terrorista Hamas

'Violência não contribui para estabilidade e paz duradouras', afirmou em nota Ministério das Relações Exteriores sobre morte de Ismail Haniyeh

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2024, 15h54 - Publicado em 31 jul 2024, 14h12
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  • O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta quarta-feira, 31, em que “condena veementemente” o assassinato do chefe do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh. Ele foi morto em um ataque aéreo em Teerã, capital do Irã, nesta quarta-feira, segundo o grupo terrorista.

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    Haniyeh, que vivia no Catar, estava no país para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O Hamas acusou Israel pelo bombardeio contra uma residência para veteranos de guerra que matou Haniyeh e um segurança e prometeu vingança. O Irã, importante aliado e financiador do grupo terrorista palestino, também prometeu  uma “punição severa” contra Israel.

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    Chamando Haniyeh de “chefe do Escritório Político do Hamas” na nota, o Itamaraty afirmou que atos como esse dificultam as chances de solução para o conflito em Gaza. Também pediu “máxima contenção” dos atores envolvidos no conflito.

    Israel ainda não se manifestou sobre a morte do chefe do Hamas. O país iniciou uma guerra na Faixa de Gaza com o objetivo de eliminar o Hamas depois do ataque terrorista contra seu território em outubro do ano passado. Na terça-feira, um ataque aéreo realizado pelo governo israelense em Beirute, capital do Líbano, matou um comandante do Hezbollah.

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    O ataque em solo iraniano aumenta o temor de um conflito em maior escala no Oriente Médio. O novo presidente do Irã condenou o ataque e afirmou que o país vai defender “sua integridade territorial, sua honra, orgulho e dignidade”.

    Leia a nota completa do Itamaraty:

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    O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido hoje, 31/7, em Teerã.

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    O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.

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    O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades.

    O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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