Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Governo do Chile decreta estado de emergência em Santiago por protestos

Segundo os primeiros relatórios, 19 estações de metrô e 16 ônibus urbanos foram danificados e 180 pessoas foram presas

Por Redação
19 out 2019, 09h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Manifestantes em protestos contra aumento das passagens de metrô em Santiago, no Chile (18/10/2019)
    Manifestantes em protestos contra aumento das passagens de metrô em Santiago, no Chile - 18/10/2019 (Carlos Vera/Reuters)

    O presidente do Chile, Sebastian Piñera, decretou na noite desta sexta-feira (18) estado de emergência em Santiago, após a capital ser sacudida por violentos protestos contra o aumento das tarifas do metrô, que incluíram ataques a várias estações do serviço de transporte metropolitano, saques e incêndios. Segundo os primeiros relatórios da polícia, 19 estações de metrô e 16 ônibus urbanos foram danificados e 180 pessoas foram presas.

    “Decretei o estado de emergência (…) e para sua aplicação designei o general de divisão Javier Iturriaga del Campo como chefe da defesa nacional, como determina a legislação”, declarou Piñera. “O objetivo do estado de emergência é muito simples, mas muito profundo: assegurar a ordem pública e a tranquilidade dos habitantes de Santiago”, completou.

    Desde a segunda-feira (14), centenas de pessoas, especialmente estudantes do ensino médio e universitários, realizam medidas de protesto pelo aumento de 30 pesos no preço das passagens de metrô decretado há duas semanas. A passagem passou a custar até 830 pesos (R$ 4,80) na hora do rush. A governadora de Santiago, Karla Rubilar, definiu o levante “como um ataque nunca antes visto à cidade”.

    Na sexta, os manifestantes compareceram em massa às estações de metrô e entraram sem pagar, enfrentando a polícia. Com o aumento das manifestações, o metrô de Santiago, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, fechou todas as estações, o que produziu o colapso do trânsito e e pedestres sem locomoção. A radicalização dos protestos causou graves desordens, com incêndios em vários pontos da cidade, saques e atos de vandalismo que geraram o caos na capital.

    Ao decretar estado de emergência, que pode ser prorrogada com aval do Congresso Nacional, o general Iturriaga está autorizado a mobilizar os militares. “Assumi o controle e o comando das forças militares e as forças de ordem e segurança, e estamos autorizados a evitar que continuem cometendo desmandos e destruição na cidade e, o mais importante, a recuperar rapidamente os direitos e as liberdades das pessoas para que possam seguir exercendo a sua vida com normalidade”, disse o general em entrevista coletiva.

    Continua após a publicidade

    Embora tenha recomendado aos cidadãos que retornassem às suas casas, o general de divisão declarou que, por enquanto, não irá decretar o toque de recolher.

    O metrô de Santiago é gerido por uma empresa privada que tem participação do Estado chileno. O preço das passagens é estabelecido pelo chamado Painel de Analistas com base em vários indicadores, como a inflação, o custo dos recursos para a operação, entre outros fatores, e é aprovado pelo Ministério dos Transportes.

    (Com AFP e EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.