Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Governo de Assad é acusado de novo ataque químico na Síria

Ao menos 21 pessoas foram atendidas em hospitais com sintomas de asfixia similares aos provocados pelo gás cloro

Por AFP
Atualizado em 23 jan 2018, 16h25 - Publicado em 22 jan 2018, 22h52

O governo de Bashar al-Assad está sendo acusado por uma ONG de ter realizado um novo ataque químico à cidade de Duma, na região de Guta Oriental, enclave rebelde a leste de Damasco. Ao menos 21 casos de asfixia, principalmente em crianças, foram relatados nesta segunda-feira.

Nove civis também foram mortos em bombardeios rebeldes em um bairro em Damasco, segundo a televisão estatal síria.

Desde o início da guerra na Síria, em 2011, o governo Al-Assad foi repetidamente acusado por investigadores da ONU de ter usado gás cloro, ou gás sarin, durante ataques químicos.

Continua após a publicidade

“Após o disparo de foguetes pelas forças do regime no setor oeste da cidade de Duma, uma fumaça branca se espalhou, causando 21 casos de asfixia”, anunciou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

“Moradores e fontes médicas falam de efeitos do gás de cloro, mas o OSDH não pode confirmar”, disse à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.

Os pacientes sofrem “irritação respiratória, dificuldades respiratórias, tosse, vermelhidão nos olhos”, segundo o Dr. Bassel, funcionário do hospital de Duma, para onde foram transferidos. “Foi constatado que eles cheiram a cloro, ou a água sanitária. Nós tiramos suas roupas”, ressaltou.

Continua após a publicidade

Em 13 de janeiro, um ataque semelhante já havia atingido os arredores de Duma, de acordo com o OSDH, que relatou “sete casos de sufocamento”. Poucos dias depois, o diretor da organização Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth, falou sobre o ataque em uma coletiva de imprensa em Paris: “Sem surpresa, Al-Assad retomou o uso de armas químicas. O gás de cloro foi usado durante o cerco a Guta Oriental”.

Sitiados desde 2013 pelas forças do governo, os 400.000 habitantes desse reduto rebelde enfrentam uma séria crise humanitária, com escassez de alimentos e de remédios.

Na última quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, instou o Conselho de Segurança a relançar os esforços para punir os responsáveis ​​por ataques químicos no país, apesar do veto da Rússia em novembro sobre a continuação das investigações internacionais.

Continua após a publicidade

Mais de 340.000 pessoas já morreram e milhões foram obrigadas a se deslocar desde que o conflito começou na Síria, em 2011.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.