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Gaza diz que nível de ajuda entregue a palestinos está muito abaixo do prometido

Apenas 986 caminhões de ajuda humanitária entraram no território, número abaixo dos 6.600 que já deveriam ter cruzado o enclave palestino

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 out 2025, 10h11

O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza afirmou que apenas 986 caminhões de ajuda humanitária entraram no território, número abaixo dos 6.600 que deveriam ter cruzado o enclave palestino até esta segunda-feira, 20. O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor há quase duas semanas e prevê o aumento do fluxo de envio de suprimentos para Gaza, em estado de fome generalizada. Mais de 67 mil palestinos foram mortos — entre eles, 453 por fome, incluindo 150 crianças — desde o início da guerra. 

Em comunicado divulgado no Telegram, o gabinete informou que “os comboios humanitários incluíam (14) caminhões carregados com gás de cozinha e (28) caminhões a a diesel destinados a operar padarias, geradores, hospitais e vários setores vitais, face à grave escassez destes materiais vitais dos quais a população depende diretamente para a vida cotidiana, após longos meses de cerco e destruição sistemática causada pelo genocídio cometido pela ocupação ‘israelita’ contra o nosso povo na Faixa de Gaza”. 

“Notamos que o número médio de caminhões que entram diariamente na Faixa de Gaza desde o início do cessar-fogo não excede (89) caminhões dos (600) caminhões que deveriam entrar diariamente, o que reflete a política contínua de estrangulamento, fome e chantagem humanitária praticada pela ocupação contra mais de (2,4) milhões de cidadãos em Gaza”, acrescentou. 

+ ‘Absolutamente devastador’, diz diretor humanitário da ONU sobre o que viu em Gaza após o cessar-fogo

A denúncia ocorre em meio a trocas de acusações de violações do frágil acordo, incluindo relatos de ataques em Gaza. O enclave foi devastado pelos dois anos de conflito. O Centro de Satélites da ONU estima que pelo menos 102.067 prédios foram destruídos. O rastro de escombros é 12 vezes maior do que a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. De cada 10 edifícios que antes existiam em Gaza, oito foram danificados ou arrasados.

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Acredita-se que 40 mil crianças tenham perdido um ou ambos os pais, segundo o Escritório Central de Estatísticas da Palestina, que definiu a situação como “a maior crise de órfãos da história moderna”. Além disso, dados de março do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontaram que entre 3.000 e 4.000 crianças em Gaza tiveram um ou mais membros amputados. O enclave palestino tornou-se o lugar do mundo com mais menores de idade mutilados. 

 

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