Fuga da guerra: a operação dos países para retirar cidadãos do Líbano
Além de Brasil, nações como China, Grécia, França e Austrália correm contra o tempo para tirar cidadãos do país
O recrudescimento do conflito entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano, desatou uma fuga em massa de estrangeiros do país. O Brasil, que contabiliza 21 000 cidadãos em território libanês, inicia a evacuação a partir do sábado (5). Cerca de 3 000 brasileiros pediram ajuda à embaixada local para deixar o Líbano. Segundo a embaixada, o primeiro voo deve trazer 220 pessoas. A operação sofreu um atraso de 24 horas em seu cronograma. O motivo é a intensificação dos embates nos arredores do terminal internacional de Beirute. Esse é o único aeroporto do Líbano.
Veja abaixo como cada país pretende retirar seus cidadãos do território libanês
Austrália: os australianos começaram a deixar o Líbano de barco, seguindo para o Chipre. De lá, aviões militares do país os transportaram de volta para casa
China: segundo a agência de notícias estatal Xinhua, cerca de 200 chineses já foram retirados com ajuda do governo
França: organizou há meses seu plano de contingência. Ele usa como base os aeroportos do Chipre e de Beirute. Paris também discute ampliar a evacuação, usando o território da Turquia
Alemanha: o Ministério das Relações Exteriores disse que transportou 219 cidadãos somente nesta sexta-feira. E que prosseguirá a operação nos próximos dias
Grécia: evacuou 22 de seus cidadãos na última quinta-feira (3), junto com alguns cidadãos cipriotas.
Japão: despachou dois aviões militares para Beirute. A aeronave aguarda no terminal internacional a chegada de 50 japoneses para decolar