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Frente a pressão por desistência, Biden diz que vencerá eleições ‘de novo’

Durante comício em Wisconsin, democrata renovou críticas contra Donald Trump, a quem definiu como 'o maior mentiroso e a maior ameaça para nossa democracia'

Por Paula Freitas 5 jul 2024, 18h17

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira, 5, que segue no páreo contra o ex-presidente Donald Trump nas eleições que definirão o próximo mandatário da Casa Branca, em 5 de novembro. Em comício no estado de Wisconsin, ele relembrou a vitória no pleito de 2020 e prometeu: “vamos vencer de novo”.

A declaração ocorre em meio ao aumento da pressão para que o democrata desista da corrida e abra espaço para outro candidato do partido, reflexo do seu desempenho desastroso no primeiro debate contra Trump, na última quinta-feira. “Eu estou na corrida, eu vou vencer de novo, eu venci em 2020 e vamos vencer de novo em 2024”, disse Biden.

O político de 81 anos renovou as críticas contra Trump, a quem definiu como “o maior mentiroso e a maior ameaça para nossa democracia”, e destacou que o rival é um “criminoso condenado”, em referência ao caso de pagamento de suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, o ex-presidente foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de registros comerciais — uma espécie de maquiagem financeira para esconder as transferências a Daniels, com objetivo de evitar que viesse à tona um caso extraconjugal de 2006.

Além disso, o democrata criticou a recente decisão da Suprema Corte dos EUA de que ex-presidentes têm direito a uma imunidade parcial contra processos criminais, tornando improvável que os julgamentos contra o republicano por tentar anular o resultado das eleições de 2020 sejam concluídos antes das votações de novembro. Segundo Biden, a determinação sugere que os líderes americanos “estão agora acima da lei” e abre um “precedente perigoso, principalmente se Trump for reeleito”.

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Dentro do jogo

Não é a primeira vez, no entanto, que Biden descarta que se afastará da campanha. Na última sexta-feira, na Carolina do Norte, ele reconheceu que não é “um homem jovem, para dizer o óbvio”, que não caminha, fala e debate “tão bem quanto antes”, mas que sabia “dizer a verdade”.

“Eu sei o que é certo e o que é errado. Eu sei como fazer esse trabalho. Eu sei como fazer as coisas. Eu sei, como milhões de americanos, eu sei, quando você é derrubado, você se levanta”, discursou. “Pessoal, dou a minha palavra a vocês como Biden: não voltaria a concorrer se não acreditasse de todo o coração e alma que posso fazer este trabalho. Porque, francamente, os riscos são muito elevados”.

Uma enquete realizada pela emissora americana CNN, responsável por televisionar o debate, mostrou que 67% daqueles que assistiram ao bate-boca consideraram que Trump saiu vencedor, contra apenas 33% de Biden. Com voz rouca e, por vezes, olhar perdido, o democrata gaguejou, perdeu a linha de raciocínio e falhou em transmitir firmeza na defesa do seu governo e nas propostas que colocaria em prática caso reeleito.

O mau desempenho foi traduzido na ampliação da vantagem de Trump contra a Biden, segundo uma pesquisa de opinião realizada pelo jornal americano The New York Times em parceria com a Siena College, divulgada nesta quarta-feira. Ele arrematou 49% das intenções de voto, contra 43% do atual mandatário. São 3 pontos percentuais a mais do que apenas uma semana atrás, antes do debate, e a maior vantagem que o republicano registrou em pesquisas do NYT desde 2015.

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