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Fernando De la Rúa, ex-presidente da Argentina, morre aos 81 anos

Ex-líder estava hospitalizado por descompensação cardíaca e renal; De la Rúa deixou Presidência em 2001

Por Da Redação
Atualizado em 9 jul 2019, 09h05 - Publicado em 9 jul 2019, 08h20

O ex-presidente argentino Fernando De la Rúa (1999-2001) morreu nesta terça-feira, 9, em Buenos Aires, aos 81 anos. Ele estava internado em estado grave por complicações cardíacas e renais.

De la Rúa já tinha sido hospitalizado no início do ano, quando foi submetido a uma cirurgia cardíaca. Após uma longa recuperação, voltou ao hospital em maio devido a uma complicação renal.

Na segunda-feira 9, a equipe médica que cuidava do ex-mandatário informou que seu estado era “muito grave, com uma descompensação cardíaca e renal”. Também afirmaram que De la Rúa respirava por meio de aparelhos.

Além dos problemas cardíacos, o ex-presidente fazia tratamento oncológico. A última vez que ele apareceu em público foi em um jantar que o governo ofereceu no Teatro Colón, em Buenos Aires, em novembro passado, por ocasião da cúpula do G20.

“Lamentamos a morte do ex-presidente Fernando De la Rúa. Sua trajetória democrática merece o reconhecimento de todos os argentinos”, declarou o presidente argentino, Maurício Macri, no Twitter.

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De la Rúa era filiado ao partido União Cívica Radical (UCR) e teve uma longa carreira política. Antes de ser eleito presidente em 1999, serviu como deputado, senador e prefeito de Buenos Aires.

O ex-presidente sucedeu Carlos Menem para um mandato de quatro anos como presidente. No entanto, no fim de 2001, tendo que lidar com uma das maiores crises da história do país, De la Rúa decidiu renunciar ao cargo.

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O então presidente fugiu da sede do governo, a Casa Rosada, de helicóptero em meio a um país convulsionado pela crise institucional e econômica. Desde então, se manteve distante da política.

Em 2015, De la Rúa foi declarado inocente ao final de um julgamento por suposto pagamento de subornos a senadores da oposição durante seu governo para aprovar uma reforma trabalhista.

(Com AFP)

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