Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Fernández: ‘Encerrar quarentena é matar milhares de argentinos’

Presidente da Argentina descartou relaxar medidas de isolamento, mas analisa abertura gradual; manifestação contra quarentena está marcada para esta quinta

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2020, 08h57 - Publicado em 7 Maio 2020, 08h52

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, descartou nesta quarta-feira 6 o fim do confinamento em vigor desde 20 de março para impedir a disseminação da Covid-19, porque estaria “matando milhares de argentinos”, embora esteja analisando uma abertura gradual.

“Saiba que sair da quarentena agora, nos termos que eles exigem, está matando milhares de argentinos porque não podemos controlá-la”, disse Fernández, referindo-se à reivindicação de um setor de oposição, com economistas liberais e empreendedores, para acabar com o isolamento social obrigatório.

ASSINE VEJA

Moro fala a VEJA: ‘Não sou mentiroso’
Moro fala a VEJA: ‘Não sou mentiroso’ Em entrevista exclusiva, ex-ministro diz que apresentará provas no STF das acusações contra Bolsonaro. E mais: a pandemia nas favelas e o médico brasileiro na linha de frente contra o coronavírus. Leia nesta edição. ()
Clique e Assine

Uma campanha nas redes sociais convocou para esta quinta-feira, 7, uma manifestação contra a quarentena, em meio ao colapso de uma economia que já vinha de dois anos de recessão e a estimativa de queda no PIB de 6,5% em 2020. “Eles estão brincando com a segurança dos argentinos. Peço que olhem para os relatórios; se não tivéssemos colocado em quarentena, teríamos milhares de mortes, que não vieram por sermos responsáveis”, afirmou o presidente à Rádio con Vos.

No entanto, Fernández disse que a Argentina está perto de cumprir o objetivo de reduzir os contágios em um período não inferior a 25 dias, para que “seja muito possível que possamos fazer uma abertura maior em breve” a partir da próxima segunda-feira.

Continua após a publicidade

“Você não pode colocar em quarentena e fazer a economia funcionar. Aqueles que a escolheram (priorizam a economia) acabaram reunindo pessoas mortas em caminhões refrigerados e enterrando-as em valas comuns”, alertou.

O Estado argentino distribuiu uma série de subsídios para aposentados, desempregados, trabalhadores informais, empréstimos a pequenas e médias empresas e facilidades para aliviar a situação econômica. O governo também está promovendo uma lei para que “haja uma contribuição excepcional das grandes fortunas”, que segundo Fernández representam “1,3 bilhão de dólares que estão nas mãos de 11.000 argentinos”.

Continua após a publicidade

Em 20 de março, o governo decretou o isolamento social obrigatório por 15 dias e o amplia a cada duas semanas. As medidas foram relaxadas apenas em algumas áreas menos povoadas e não contagiosas, mas permanecem firmes em Buenos Aires e na periferia, onde vive um terço dos 45 milhões de habitantes. A Argentina soma 5.208 infectados, dos quais 273 morreram.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.