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Fenômeno ‘Superlua azul’ pôde ser visto no Brasil

No entanto, a localização do país não permitiu assistir ao eclipse e à lua de sangue, vistos na América do Norte e em partes da Ásia

Por Da redação
1 fev 2018, 13h00

Quem olhou para o céu quarta-feira à noite percebeu que a Lua estava muito maior e mais brilhante do que de costume. Isso porque uma mistura de fenômenos raros aconteceu nesta noite, uma combinação de Superlua com Lua azul. Essa foi a segunda lua cheia do mês. Ao mesmo tempo, ela estava alguns quilômetros mais próxima da Terra, o que pôde ser contemplado em todas as partes do mundo onde o céu estava limpo.

“Essa é a terceira de uma série de superluas, quando a Lua está mais perto da Terra em sua órbita e cerca de 14% mais brilhante do que o normal. É também a segunda lua cheia do mês, fenômeno conhecido como ‘lua azul’”, explicou a Nasa, agência espacial americana, em comunicado.

A distância média do satélite é de 384 quilômetros, porém, nesta quarta-feira ele estava a 359 quilômetros. A proximidade também o faz parecer muito mais brilhante. Essa proximidade com o planeta se dá porque a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito e sim uma elipse, então, em alguns momentos, ela acaba se aproximando ou se afastando de sua distância média. Esta ocorrência se chama Perigeu.

Eclipse e Lua de sangue

Entretanto, o Brasil não pôde presenciar uma outra série de fenômenos raros que aconteceu simultaneamente à superlua e à lua azul: um eclipse seguido pela lua de sangue. Além de estar mais próxima, a Lua passou pela sombra da Terra, o que provocou o eclipse e, quando retornou, estava com uma tonalidade avermelhada devido aos raios solares refletidos em sua superfície.

A tonalidade vermelha da lua, que não produz sua própria luz, resulta de um fenômeno luminoso: os raios do Sol que atravessam a atmosfera terrestre são “difundidos” (refletidos), com exceção dos raios vermelhos.

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“A cor vermelha que aparece durante um eclipse lunar é muito especial, é um presente raro de poder observar uma lua de sangue”, ressalta Brian Rachford, professor associado de física da Universidade Americana de Embry-Riddle Aeronautical.

 

Este show só pôde ser admirado da América do Norte, Rússia, Ásia e Oceano Pacífico. À BBC, o especialista Cássio Barbosa explicou que o Brasil não pôde assistir aos outros dois fenômenos devido à sua localização geográfica.

Um eclipse é o resultado do alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, porém não é possível contemplar este alinhamento de todas as partes do globo justamente pelo formato redondo da Terra. Se ela fosse plana, o eclipse poderia ser visto de todas as partes. Somente os países localizados a oeste do Brasil puderam assistir o eclipse e a lua de sangue.

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A última “superlua azul de sangue” ocorreu em 30 de dezembro de 1982 e foi visível na Europa, África e Ásia Ocidental. Na América do Norte a ocorrência é ainda mais antiga, há 152 anos, em 31 de março de 1866. O próximo fenômeno semelhante está agendado para 31 de janeiro de 2037.

Quem gostaria de ter visto o eclipse pode esperar pelo dia 27 de julho deste ano, quando ocorrerá um eclipse lunar que poderá ser assistido da América do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália.

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(Com AFP)

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