O Serviço Geológico Britânico (BGS) registrou picos em seu equipamento de leitura de terremotos durante o show da cantora americana Taylor Swift na turnê The Eras em Edimburgo no último fim de semana. Os 73 mil fãs da cantora fizeram o chão do estádio Murrayfield tremer especialmente durante as músicas “Ready For It?”, “Cruel Summer” e “Champagne Problems”.
As estações britânicas de monitoramento registraram um máximo de 23,4 nanômetros (nm) de movimento durante o show de 7 de junho, o que ainda é significativamente menor do que os tremores de um terremoto.
Uma das estações detectou atividade sísmica a 6km de distância do estádio onde aconteceram os três show da Taylor Swift na capital escocesa nos dias 7, 8 e 9 de junho. No entanto, a BGS afirma que os efeitos do movimento só poderiam ser sentidos a cerca de 500 metros do estádio.
A turnê da cantora conta com 15 shows no Reino Unido e ela ainda se apresentará em Liverpool, Cardiff e Londres.
Disputa entre fãs
A cada show, os fãs da Taylor, conhecidos como Swifties, tentam se mostrar mais animados do que o público de apresentações anteriores, aumentando o volume durante as canções mais aclamadas da cantora.
Apesar dos esforços, o recorde de atividade sísmica no estádio Murrayfield registrado em junho do ano passado durante o show do cantor britânico Harry Styles não foi superado. Os fãs de Styles levaram as estações de monitoramento a apontarem uma leitura de 30,9nm, a mais alta desde que o BGS começou a monitorar o estádio.
No entanto, os Swifties conseguiram superar o público da turnê Renaissance, da cantora Beyoncé, que gerou um pico de 14nm em maio de 2023, e da apresentação de Bruce Springsteen, que registrou um pico de 13,8nm no mesmo mês.
Em julho do ano passado, os fãs da cantora geraram uma atividade sísmica equivalente a um terremoto de magnitude 2,3 durante seu show em Seattle, nos EUA.