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Famílias de reféns do Hamas cobram Israel por informações após declaração de Trump

Gal Hirsch, coordenador israelense para questões de reféns, rejeitou alegações e disse que parentes 'sempre' recebem atualizações

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2025, 18h14

As famílias dos reféns que são mantidos pelo grupo palestino radical Hamas demandaram nesta quarta-feira, 7, que o governo israelense divulgue novas informações sobre as 24 pessoas que permanecem vivas no cativeiro na Faixa de Gaza. A exigência ocorre um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que três delas estão mortas e que era “uma situação terrível”. Por sua vez, Gal Hirsch, coordenador israelense para questões de reféns, disse que os parentes “sempre” recebem atualizações.

“Exigimos mais uma vez do governo israelense que, se houver novas informações que foram escondidas de nós, nos as repasse imediatamente”, disse o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas em comunicado. “O quartel-general apela mais uma vez ao Primeiro-Ministro para que cesse a guerra até que o último sequestrado seja devolvido. Esta é a tarefa nacional mais urgente e importante.”

Ao todo, o Hamas mantém 59 reféns, dentre os quais 35 estão mortos. Em meio à diferença de versões, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou que não planeja “desistir de ninguém”, mas admitiu: “Sabemos com certeza que há 21 vivos. Não há dúvida sobre isso. Há três que ainda não se sabe se estão vivos”. Na semana passada, Netanyahu disse que havia “até 24” vivos. No entanto, ele foi interrompido por sua esposa, Sara, que o corrigiu, sem saber que o microfone estava aberto: “Menos”.

“Se a esposa do primeiro-ministro tiver novas informações sobre os sequestrados que foram mortos, exijo que ela saiba se meu Matan ainda está vivo ou se foi assassinado em cativeiro porque seu marido se recusa a terminar a guerra”, disse Einav Zangauker, mãe de um dos reféns, nas redes sociais.

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Planos para Gaza

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, afirmou nesta terça-feira, 6, que a Faixa de Gaza será “totalmente destruída” e que os palestinos serão deslocados “em grande número para terceiros países”. A declaração ocorre um dia após o gabinete de segurança do país aprovar um plano para a Operação Carruagens de Gideão, que prevê “a conquista” e “a manutenção dos territórios”, informou uma autoridade israelense ao jornal britânico The Guardian.

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“Gaza será totalmente destruída, os civis serão enviados para o sul, para uma zona humanitária sem Hamas ou terrorismo, e de lá começarão a sair em grande número para terceiros países”, disse Smotrich durante uma conferência sobre assentamentos judaicos na Cisjordânia.

Quase 2 milhões de palestinos foram deslocados e mais de 51 mil foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o grupo palestino radical Hamas, em outubro de 2023. Grupos de direitos humanos dizem que deslocar pessoas à força é um crime de guerra em potencial e um crime contra a humanidade — esse último corresponde a “violações graves cometidas como parte de um ataque em larga escala contra qualquer população civil”, incluindo deportação, segundo o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

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