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Explosivos em pagers foram implantados fora do país, diz missão do Líbano na ONU

Missão libanesa também alegou que Israel está por trás dos incidentes; 37 pessoas foram mortas e mais de 3.000 ficaram feridas nos ataques

Por Da Redação
19 set 2024, 18h49
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  • Líbano - Hezbollah - pagers - ataque - Israel
    Foto tirada em 18 de setembro de 2024 em Beirute, capital do Líbano, mostra os restos de um pager supostamente usado pelo Hezbollah destruído. Ação de Israel deixou vários mortos e milhares de feridos (AFP/AFP)

    Em carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, a missão do Líbano na ONU afirmou nesta quinta-feira, 19, que foram implantados explosivos nos pagers e walkie-talkies que detonaram nesta semana, deixando 37 mortos, antes dos dispositivos chegarem ao país. A informação teria sido descoberta em uma investigação preliminar de autoridades libanesas, de acordo com a agência de notícias Reuters.

    A missão também alegou que Israel está por trás dos incidentes. Fontes da Segurança do governo israelense relataram à Reuters que o Mossad, serviço de inteligência do país, teria sido responsável por planejar e executar os ataques. Espera-se que o Conselho de Segurança se reúna nesta sexta-feira, 20, para tratar sobre as explosões.

    Uma série de pagers usados pela milícia libanesa Hezbollah explodiram no Líbano e na Síria nesta terça-feira. Um dia depois, novas explosões foram relatadas no local de um funeral para três membros do Hezbollah e uma criança, mortos no incidente com os pagers. Os alvos, desta vez, foram walkie-talkies. Ao todo, além dos 37 mortos, mais de 3.000 pessoas ficaram feridas nos dois ataques.

    Em resposta, o Hezbollah prometeu uma “punição justa” contra Israel, a quem atribuiu autoria de ambos os episódios. Segundo o chefe do grupo, Hassan Nasralla, tratou-se de um “massacre” e as explosões “cruzaram todas as linhas vermelhas e poderiam ser chamados de um ato de guerra ou uma declaração de guerra”.

    + Chefe do Hezbollah diz que Israel declarou guerra com explosão de pagers

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    Líbano ‘com medo’

    O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, afirmou nesta quarta-feira, 18, que o país está “com medo” e que o “governo do Líbano não quer uma guerra” contra Israel. A declaração, feita em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da rede americana CNN.

    Em meio à instabilidade na região, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou “uma nova fase nesta guerra” e que tropas israelenses foram deslocadas para o norte, na fronteira com o Líbano. A mudança, segundo Gallant, teria como objetivo “devolver os moradores das cidades do norte às suas casas em segurança”.

    “Acredito que estamos no início de uma nova fase nesta guerra, e precisamos nos adaptar”, disse ele à Força Aérea Israelense na Base Aérea de Ramat David. “Precisaremos de consistência ao longo do tempo, esta guerra requer grande coragem, determinação e perseverança”.

    “Não esquecemos os reféns e não esquecemos nossas tarefas no sul. Este é nosso dever e estamos realizando-o ao mesmo tempo”, acrescentou.

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