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Ex-presidente francês Sarkozy é condenado a 3 anos de prisão por corrupção

É improvável que Nicolas Sarkozy de fato cumpra pena na prisão, mas seus planos de retornar à política nas eleições de 2022 foram frustrados

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 13h26 - Publicado em 1 mar 2021, 12h04
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  • PARIS, FRANCE - DECEMBER 10: Former French President Nicolas Sarkozy leaves the court for a break for the last day of his trial on corruption charges in the so-called 'wiretapping affair' on December 10, 2020 in Paris, France. When Mr. Sarkozy first appeared in court last month, on charges of corruption and influence-peddling, he became the first French president in modern times to appear in the dock. Prosecutors allege he and a codefendant tried to bribe a magistrate in relation to a separate investigation into his party finances. Prosecutors are seeking a four-year prison term for Sarkozy, of which he would serve two. (Photo by Chesnot/Getty Images)
    Ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, é condenado a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influência - 10/12/2020 (Chesnot/Getty Images)

    Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, foi condenado nesta segunda-feira, 1, a três anos de prisão pelos crimes de corrupção e tráfico de influências. O político tornou-se o primeiro chefe de governo do país a comparecer a julgamento e receber pena de prisão.

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    O presidente da França de 2007 a 2012 foi acusado de forjar um “pacto de corrupção” com seu advogado e um magistrado sênior. Ele teria tentado subornar o juiz Gilbert Azibert com um excelente plano de aposentadoria em troca de informações privilegiadas sobre uma investigação sobre o financiamento de sua campanha. Seu advogado, Thierry Herzog, estaria diretamente envolvido.

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    Contudo, é improvável que o Sarkozy cumpra a pena de prisão na cadeia. Além da possibilidade de apelar, o ex-presidente provavelmente poderá completar a sentença em apenas um ano em prisão domiciliar, ou com o uso de tornozeleira eletrônica.

    De qualquer forma, seus planos de retornar à vida pública para a eleição presidencial do ano que vem estão oficialmente frustrados. Seu partido de centro-direita, Les Républicains, planeja apresentar um candidato de histórico confiável – já que o ex-primeiro-ministro de Sarkozy, François Fillon, abriu caminho para a vitória de Emmanuel Macron em 2017 devido a um escândalo.

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    Caso Bismuth

    Durante uma investigação de uma suposta doação de 50 milhões de euros para sua campanha presidencial em 2007, feita pelo ditador líbio Muammar Gaddafi, detetives franceses gravaram os seus telefonemas de Sarkozy e descobrissem outro crime.

    Em conversas entre ele e seu advogado, por meio de telefones celulares registrados sob nomes falsos, o ex-presidente orientava Herzog a pedir a juízes por informações privilegiadas acerca dos inquéritos contra ele.

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    Herzog argumentou que as conversas gravadas entre ele e Sarkozy – em que o ex-presidente usava o codinome “Bismuth” – estavam protegidas pelo sigilo entre advogado e cliente e, portanto, não poderiam ser usadas como prova. O ex-presidente negou repetidamente as acusações de irregularidades e passou anos tentando fazer com que o caso fosse arquivado.

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    Sarkozy também é acusado de gastar demais em sua candidatura à reeleição de 2012 e está sendo investigado por alegações de tráfico de influência e “lavagem de crime ou contravenção” relacionadas a atividades de consultoria na Rússia.

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    Apenas um outro presidente francês, o mentor político de Sarkozy, Jacques Chirac, foi levado a julgamento após deixar o cargo. Porém, ele foi dispensado de comparecer ao julgamento de corrupção de 2011 devido a problemas de saúde.

    Chirac recebeu uma sentença suspensa de dois anos pela criação de empregos fantasmas na prefeitura de Paris que foram usados para financiar seu partido quando ele era prefeito da cidade.

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    (Com EFE)

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