EUA revelam ‘contato direto’ com Coreia do Norte
Em viagem à China, Secretário de Estado americano admite que país "não está às escuras" na relação conturbada com Pyongyang
O Secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse que os Estados Unidos mantêm linhas de “contato direto” com a Coreia do Norte e que Washington “não está às escuras” na relação com o governo de Kim Jong-un. O chefe da diplomacia americana fez a declaração a jornalistas em Pequim, onde se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping para discutir a crise norte-coreana e acertar detalhes da visita de Trump ao país em novembro.
“Perguntamos: ‘vocês gostariam de dialogar?’. Temos linhas de comunicação com Pyongyang, não estamos às escuras, em um blecaute”, respondeu Tillerson ao ser questionado sobre a disposição da Coreia do Norte em dialogar em meio a expansão de seu programa balístico e nuclear. “Mantemos um par de contatos diretos com Pyoyngyang, podemos falar com eles. Nós falamos diretamente com eles, por meio de nossos próprios canais”.
Apesar da guerra retórica e da troca de xingamentos entre Donald Trump e Kim Jong-un, o secretário afirmou que a meta do governo americano é uma “resolução pacífica” da crise na península coreana. “Deixamos claro que esperamos resolver isso por meio do diálogo”, comentou. “Acredito que a medida imediata mais necessária no momento é acalmar as coisas, que andam meio superaquecidas atualmente. Primeiramente, precisamos esfriá-las”.
A declaração de Tillerson diverge das palavras de Trump, que, em mensagens em sua conta no Twitter, chegou a dizer que “conversas não são a resposta” para a resolução da crise com Pyongyang. “Os Estados Unidos vêm dialogando e sendo extorquidos pela Coreia do Norte há 25 anos!”, acusou o chefe da Casa Branca no final de agosto.
https://twitter.com/realdonaldtrump/status/902875515534626817
Questionado se as declarações de Trump estão inclusas entre as “coisas que precisam esfriar”, Tillerson avaliou que “toda a situação está um pouco quente no momento, e acho que todos gostariam que as coisas se acalmassem”. O secretário então alfinetou Pyongyang. “Claro, ajudaria muito se a Coreia do Norte parasse de disparar misseis”, disse.
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