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EUA enviam soldados ao Oriente Médio após ‘aumento da tensão’ na região

Anúncio da 'precaução' vem horas após tropas israelenses lançarem nova onda de ataques que mataram mais de 270 pessoas no Líbano

Por Da Redação 23 set 2024, 14h42
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  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden  (Anna Moneymaker/AFP)

    O Pentágono anunciou nesta segunda-feira, 23, o envio de soldados dos Estados Unidos para o Oriente Médio, em meio à escalada de hostilidades entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irã e aliada do grupo palestino radical Hamas.

    A declaração vem horas após tropas israelenses lançarem uma nova onda de ataques para atingir pelo menos 300 locais onde o Hezbollah supostamente armazena armas. O governo do Líbano afirmou que ao menos 270 pessoas morreram e mais de 1.000 ficaram feridas devido aos bombardeios.

    “À luz do aumento da tensão no Oriente Médio e por excesso de cautela, estamos enviando um pequeno número de militares americanos adicionais para aumentar nossas forças que já estão na região. Mas, por razões de segurança operacional, não vou comentar ou fornecer detalhes”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, Pat Ryder.

    Os Estados Unidos já contam com cerca de 40 mil soldados na região, número que teria aumentado desde o início do conflito entre Israel e Hamas, de acordo com a agência de notícias Associated Press. O Departamento de Estado americano também aconselhou seus cidadãos a deixarem o Líbano “devido à natureza imprevisível do conflito em andamento entre o Hezbollah e Israel e às recentes explosões em todo o Líbano, incluindo Beirute”. Com a nova linha de frente ativa, cresce a preocupação de uma guerra total no Oriente Médio.

    + Netanyahu promete restabelecer ‘equilíbrio de poder’ com ataques ao Hezbollah

    Ataques de Israel

    Pouco antes dos ataques desta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que a população do sul e leste do Líbano deixasse suas casas. Não foi suficiente. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, 274 pessoas morreram, dentre elas 21 crianças e 31 mulheres, e mais de 1.000 ficaram feridas. Também há profissionais da saúde entre as vítimas.

    A fuga de moradores do sul do Líbano provocou congestionamento nas vias do país, relataram as emissoras locais. Israel também enviou cerca de 60 mil ligações telefônicas automatizadas e mensagens de texto para cidadãos libaneses ordenando que eles deixassem suas casas.

    A tensão entre Israel e Hezbollah se intensificou após as explosões de centenas de pagers e walkie-talkies utilizados pelos membros da milícia libanesa em um ataque atribuído a Tel Aviv, na semana passada. As explosões deixaram ao menos 37 pessoas mortas e cerca de 4 mil feridas.

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