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EUA e Reino Unido renovam acordo assinado na 2ª Guerra Mundial

Presidente Biden e primeiro-ministro Boris Johnson esperam trabalhar juntos a partir do pacto e estreitar laços de cooperação pela democracia

Por Redação Atualizado em 10 jun 2021, 14h14 - Publicado em 10 jun 2021, 14h10

Com o mundo enfrentando a crise imediata de uma pandemia e o desafio de longo prazo da mudança climática, o presidente americano Joe Biden e o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson nesta quinta-feira, 10, se inspiraram em outro período de perigo e profunda incerteza.

Depois de se encontrarem cara a cara pela primeira vez desde que Biden assumiu a presidência, eles anunciaram uma renovação da Carta do Atlântico – a declaração de cooperação que o primeiro-ministro Winston Churchill e o presidente Franklin Roosevelt fizeram durante a Segunda Guerra Mundial.

Embora os dois governantes discordem em questões críticas, eles enfatizaram a resistência duradoura da aliança. Quando a Carta do Atlântico original foi assinada em 14 de agosto de 1941, os nazistas haviam conquistado grande parte da Europa, o Reino Unido estava isolado e os Estados Unidos ainda não haviam entrado na guerra.

Mas a importância simbólica da declaração da Carta do Atlântico foi apoiada pela aprovação da Lei de Lend-Lease apenas um pouco antes, permitindo aos Estados Unidos fornecer equipamento militar essencial aos aliados. Entre outros pontos, o acordo ainda estabelecia o reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, a liberdade dos mares e o desarmamento das nações agressoras em comum após a guerra.

No cerne da viagem do presidente americano e da assinatura do acordo está uma mensagem central: os Estados Unidos e seus aliados estão engajados em uma luta existencial entre a democracia e a autocracia.

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“Acredito que estamos em um ponto de inflexão na história mundial”, disse Biden na noite da última quarta-feira em um discurso aos soldados na R.A.F Mildenhall no início de sua visita à Europa. “Um momento em que cabe a nós provar que as democracias não apenas perduram, mas vão se sobressair à medida que avançamos para aproveitar enormes oportunidades na nova era.”

No que ele espera ser uma demonstração poderosa de que as democracias – e não a China ou a Rússia – são capazes de responder às crises mundiais, Biden anunciará formalmente que os Estados Unidos doarão 500 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech para cem nações mais pobres, um programa que as autoridades disseram que custaria 1,5 bilhão de dólares.

Ao desempenhar um papel de liderança nos esforços para vacinar o mundo e fornecer recursos para enfrentar os mais graves desafios de saúde pública, as autoridades disseram que os Estados Unidos estavam reivindicando um papel que procuravam desempenhar desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

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Johnson, que está ansioso para usar a cúpula como uma vitrine para uma identidade pós-Brexit com a marca “Global Britain”, também delineou planos ambiciosos para ajudar a acabar com a pandemia. 

Na corrida para a cúpula, ele pediu aos líderes que se comprometessem a vacinar todas as pessoas no mundo contra o coronavírus até o final de 2022.

No entanto, embora Johnson e Biden possam encontrar um terreno comum em questões-chave, incluindo a pandemia, divisões fundamentais permanecem.

Biden se opôs à iniciativa britânica de deixar a União Europeia, um impulso que Johnson ajudou a liderar. O presidente americano também está preocupado com a Irlanda do Norte, já que o acordo do Brexit ameaça reacender as tensões sectárias no território.

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