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Por relação com Pyongyang, EUA e Seul devem suspender exercício militar

Treinamento irrita regime da Coreia do Norte, que o considera um preparativo para uma possível invasão ao seu território

Por Da redação
Atualizado em 2 mar 2019, 02h05 - Publicado em 2 mar 2019, 01h28

Os exércitos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul planejam suspender os exercícios militares de grande escala que realizam em conjunto anualmente, enquanto o presidente Donald Trump se esforça para melhorar as relações com a Coreia do Norte.

Segundo a emissora americana NBC News, os exercícios de Foal Eagle, que geralmente acontecem no período da primeira no Hemisfério Norte (outono no Brasil), serão eliminados.

A informação foi confirmado ao canal de televisão por duas autoridades de defesa dos Estados Unidos, que não se identificaram.

Foal Eagle é o maior dos exercícios regulares conjuntos realizados pelos dois aliados. O evento, contudo, sempre irritou Pyongyang, que o condena como preparativos para uma invasão a seu território. No passado, envolveu 200.000 soldados sul-coreanos e 30.000 americanos.

Desde a primeira cúpula de Trump com o ditador norte-coreano Kim Jong-un, em julho do ano passado em Singapura, Estados Unidos e Coreia do Sul reduziram ou não realizaram vários exercícios conjuntos.

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Trump se queixou várias vezes que esses exercícios eram muito caros. Oficiais militares disseram que o treinamento Foal Eagle saiu por 14 milhões de dólares no ano passado. O orçamento anual da defesa americana é de 700 bilhões de dólares.

A NBC informou que os exercícios anuais seriam substituídos por “treinamentos menores e específicos para missões”.

No entanto, o presidente republicano descartou a retirada de qualquer um dos 28.500 militares dos Estados Unidos baseados na Coreia do Sul.

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Qualquer redução deste tipo enfrentaria uma forte rejeição do Congresso dos Estados Unidos e do Japão, cujo governo conservador desconfia profundamente das intenções da Coreia do Norte na região.

Coreia do Norte e Estados Unidos se reuniram para mais uma cúpula nesta semana no Vietnã. O encontro, contudo, acabou mais cedo do que o previsto e sem um acordo.

Segundo Trump, a principal razão do desentendimento entre as duas delegações foi a exigência de Kim Jong-un da suspensão integral das sanções americanas. Os norte-coreanos, contudo, negaram ter apresentado tal condição.

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De acordo com o ministro de Relações Exteriores de Pyongyang, Ri Yong-ho,  seu governo só pediu o alívio parcial de sanções adotadas por Washington. Após o conflito, a Coreia do Norte já afirmou que não pretende recuar em sua posição, mesmo que Trump pressione para que haja novas conversas.

(Com AFP)

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