EUA afirmam que seria ‘trágico’ perder cúpula com Coreia do Norte
Chefe da diplomacia americana afirmou que negociações estão no caminho certo, mas admitiu que acertos sobre encontro podem levar semanas
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou nesta quinta-feira (31) que seria “trágico” perder a oportunidade de realizar uma cúpula entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte e garantiu que as negociações vão “na direção correta”.
Pompeo fez as suas declarações depois de se reunir hoje e ontem em Nova York com o dirigente norte-coreano Kim Yong-chol, com o objetivo de alcançar as condições que permitam a realização da cúpula entre as duas nações.
“Fizemos um progresso real nas últimas 72 horas para fixar as condições”, destacou Pompeo. O secretário, contudo, afirmou que as negociações para o encontro podem levar “dias” ou “semanas”.
O chefe da diplomacia americana confirmou que Kim, vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, viajará a Washington para levar ao presidente americano, Donald Trump, uma carta pessoal do ditador norte-coreano, Kim Jong-un.
Na sua entrevista coletiva, Pompeo disse que a relação entre os dois países se encontra em um momento “crucial” perante a possibilidade do encontro entre Trump e Kim.
A cúpula foi convocada inicialmente para o dia 12 de junho, em Singapura, mas Trump anunciou na quinta-feira da semana passada que havia cancelado reunião, incomodado por algumas críticas lançadas de Pyongyang. No entanto, já no dia seguinte, o presidente americano deixou aberta a porta para que pudesse ser realizada na mesma data ou em outra diferente.
“Não poderia ser menos que trágico que se perdesse esta oportunidade”, opinou Pompeo.
Segundo o chefe da diplomacia americana, a cúpula entre Trump e Kim é uma oportunidade “única” para conseguir uma era de “paz, prosperidade e segurança”, e destacou o esforço efetuado em diferentes frentes para conseguir que a reunião finalmente se concretize.
“Estou confiante de que estamos nos movendo na direção correta”, concluiu Pompeo sobre seus contatos com Kim Yong-chol, considerado o braço direito do líder norte-coreano.
(Com EFE)