Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Professor: Assine VEJA por 9,90/mês

‘Estou em choque’: a reação de María Corina Machado após vencer Nobel da Paz

Líder da oposição na Venezuela foi laureada devido à sua defesa da democracia e dos direitos humanos em meio à ditadura da Venezuela

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2025, 09h16 - Publicado em 10 out 2025, 07h47

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, disse “estar em choque” após vencer o Prêmio Nobel da Paz 2025. O anúncio foi feito pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, nesta sexta-feira, 10.

Ela foi reconhecida pelo “trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo venezuelano e da luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”. O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).

+ De engenheira a Nobel da Paz: quem é María Corina Machado

A primeira reação da recém-laureada após a premiação ocorreu em conversa por telefone com Edmundo González, seu braço direito, que concorreu em seu nome contra o ditador Nicolás Maduro nas eleições em 2024. Machado foi barrada do pleito pelo Supremo, que alegou uma suposta ocultação de bens, e vive escondida na Venezuela desde o pleito.

“Estou em choque”, disse ela, arrancando risadas dos presentes. “Não consigo acreditar”, acrescentou.

González, exilado na Espanha, comemorou a conquista em uma postagem no X, ex-Twitter, chamando-a de “um reconhecimento muito merecido pela longa luta de uma mulher e de todo um povo por nossa liberdade e democracia”. Ele também postou o vídeo falando por telefone com Machado.

Continua após a publicidade

O presidente do comitê, Jorgen Watne Frydnes, elogiou Machado como uma “corajosa e comprometida defensora da paz” que “mantém a chama da democracia acesa em meio a uma crescente escuridão”, destacando que a ameaça do autoritarismo paira sobre todo o planeta. Ele afirmou que a democracia é uma “pré-condição para a paz duradoura”, e portanto o prêmio deve atuar para protegê-la. Ela se tornou a vigésima mulher a ganhar o Nobel da Paz, entre as 112 pessoas que foram homenageadas.

Continua após a publicidade

“Como líder do movimento democrático na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”, afirmou o comitê em sua indicação. “Machado tem sido uma figura-chave e unificadora em uma oposição política outrora profundamente dividida, uma oposição que encontrou um ponto comum na demanda por eleições livres e um governo representativo.”

Ela foi uma das 338 candidatas ao Nobel, entre elas 244 pessoas físicas e 94 organizações.

Em telefonema com Frydnes antes do anúncio do prêmio, Machado afirmou que ela representa todo um movimento pela democracia e não poderia ter conquistado sozinha o palco internacional no contexto das eleições venezuelanas no ano passado. “Acho que não mereço”, disse ela. O presidente do comitê norueguês respondeu: “Sim, você merece.”

Continua após a publicidade

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.