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Estados árabes e UE apoiam solução de dois Estados para crise de Israel

O plano criaria um país para os palestinos na Cisjordânia e Faixa de Gaza, ao lado de Israel

Por Da Redação
27 nov 2023, 15h38

Os estados árabes e a União Europeia concordaram numa reunião nesta segunda-feira, 27, que uma solução de dois Estados é a melhor resposta à guerra Israel-Hamas. No encontro na Espanha, o diplomata chefe do bloco europeu, Josep Borrell, afirmou que a Autoridade Palestina deveria governar a Faixa de Gaza.

Borrell disse que todos os membros da União Europeia que participaram da reunião em Barcelona e quase todos os participantes em geral concordaram com a necessidade de uma solução de dois Estados. Segundo ele, a Autoridade Palestina deve realizar eleições e melhorar o seu funcionamento, mas é a única “solução viável” para a futura liderança de Gaza, atualmente dirigida pelo Hamas, para evitar um “vácuo de poder”.

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, declarou que o povo palestino deveria decidir quem o governa e que qualquer conversa sobre a administração de Gaza após o conflito deveria se concentrar na Cisjordânia e em Gaza como uma entidade. Uma solução de dois Estados prevê um país para os palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ao lado de Israel.

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Ainda na reunião, Borrell disse esperar que a trégua iniciada na última sexta-feira 24 dure “mais alguns dias”. O ministro das Relações Exteriores palestino Riyad al-Maliki, afirmou que o Catar, o Egito, os Estados Unidos e a União Europeia estão trabalhando para prolongar a trégua, com objetivo de evitar “dobrar” o número de mortos, já que a população de Gaza está agora concentrada no sul do território.

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A atual trégua de quatro dias é a primeira interrupção dos combates nas sete semanas desde que o Hamas atacou Israel, matando 1.200 pessoas e levando cerca de 240 reféns para Gaza, segundo autoridades israelenses.

Em resposta, Tel Aviv bombardeou o enclave palestino e iniciou uma ofensiva terrestre no norte. Cerca de 14.800 palestinos foram mortos e centenas de milhares tiveram que deixar suas casas, de acordo com o Ministério de Saúde local, controlado pelo Hamas.

O Hamas afirmou nesta segunda-feira que queria estender a trégua. Uma autoridade israelense disse que cabe ao grupo palestino a responsabilidade de divulgar uma nova lista de 10 reféns a serem libertados na próxima terça-feira, 28, em troca de que esse dia se tornasse um período de cessar-fogo adicional.

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