O Irã enviou 40 equipes de resgate para tentar encontrar o helicóptero que levava o presidente Ebrahim Raisi. O aparelho fez um pouso forçado hoje pela manhã. Teria caído em uma região muito inóspita e isso está dificultando as buscas.
As primeiras imagens revelam dezenas de veículos, ambulâncias e carros preparados para andar em solo montanhoso, mas mostram também os socorristas andando por trilhas em meio a região de mata, em meio a uma neblina muito densa, que dificulta o campo de visão.
Os primeiros relatos das equipes de resgate dão conta de que chove na região e que há locais com muita lama, dificultando as longas caminhadas pelos declives das montanhas. Para complicar ainda mais, as equipes que chegaram ao final da tarde na região onde teria caído o helicóptero agora enfrentam a escuridão da noite, em meio à serração, o que dificulta até a localização de objetos com lanternas.
Há ainda um outro problema: as equipes decidiram utilizar aeronaves não tripuladas para tentar encontrar o helicóptero, mas com as dificuldades são maiores sem a luz do sol, pois as equipes não dispõem de pistas de pouso ou instalações adequadas para manobrar os equipamentos.
Para agravar a situação, o helicóptero teria caído na fronteira com o Azerbaijão, a 600 quilômetros da capital Teerã. O presidente iraniano tinha ido na região para inaugurar uma barragem. O governo do Azerbaijão também enviou equipes de resgate para a região.
Neste tipo de operação de resgate, o tempo é primordial, pois no caso de existirem feridos no acidente, quanto mais rápido forem encontrados e atendidos por equipes médicas, maior são as chances de viver.
Nas redes sociais, muitos iranianos contrários ao regime dos aiatolás comemoram a suposta morte do presidente, soltando foguetes. Mas há muitos iranianos que foram para as ruas rezar e se solidarizar com Raisi, torcendo para que ele seja encontrado com vida.