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Em discurso na ONU, Erdogan compara Netanyahu a Hitler por mortes de palestinos

Líder turco também afirmou que, à luz da escalada de vítimas palestinas, Assembleia Geral deveria considerar recomendar o uso da força contra Israel

Por Da Redação
Atualizado em 24 set 2024, 18h18 - Publicado em 24 set 2024, 18h12

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comparou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler, em discurso nesta terça-feira, 24, na 79⁠ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Na declaração, Erdogan apelou para que o premiê israelense seja preso pela morte de 41 mil palestinos, incluindo 17 mil crianças, desde o início da guerra contra o grupo palestino radical Hamas, em outubro do ano passado. Ele defendeu que é “imperativo para a comunidade internacional desenvolver um mecanismo de proteção aos palestinos”.

“Assim como Hitler foi detido pela aliança da humanidade há 70 anos, Netanyahu e sua rede de assassinatos também devem ser detidos pela aliança da humanidade”, disse ele, que também criticou a ONU por ter se tornado uma “uma estrutura disfuncional”. Estima-se que seis milhões de judeus tenham sido mortos pelo regime nazista.

“Me dirijo então ao Conselho de Segurança das Nações Unidas: o que vocês estão esperando para impedir o genocídio em Gaza? Para pôr fim a essa crueldade e a essa barbárie?”, questionou.

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+ Em tom de despedida, Biden diz na ONU que crises globais ‘podem melhorar’

Uso de força contra Israel

O líder turco também afirmou que, à luz da escalada de vítimas palestinas, a autoridade da Assembleia Geral deve considerar recomendar o uso da força contra Israel, com base na resolução “União pela paz”, aprovada em 1950. O texto prevê que, caso o Conselho de Segurança da ONU falhe em agir conforme sua sua responsabilidade, a Assembleia Geral “deverá tomar conta do assunto” e poderá sugerir “medidas coletivas… incluindo o uso de força armada quando necessário”.

Em seguida, Erdogan disse que, então, um “cessar-fogo imediato e permanente deve ser estabelecido, reféns e prisioneiros devem ser trocados, e ajuda humanitária deve ser entregue a Gaza sem impedimentos e ininterruptamente”.

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+ Leia íntegra do discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU

Críticas aos EUA

O presidente da Turquia também destinou comentários duros, mas indiretos, aos Estados Unidos, principal aliado do Israel. Ele afirmou que “aqueles que supostamente estão trabalhando por um cessar-fogo a partir deste estágio continuam a enviar armas e munições para Israel para que ele possa continuar seus massacres”. O líder americano, Joe Biden, que também discursou nesta terça-feira, estava na plateia.

“Por quanto tempo vocês vão conseguir carregar a vergonha de testemunhar esse massacre, queridos amigos, enquanto crianças morrem em Gaza, em Ramallah, no Líbano, enquanto bebês morrem em incubadoras?”, afirmou.

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Erdogan disse que os países que apoiam Israel de “maneira incondicional” são responsáveis pela catástrofe na Faixa de Gaza e instou que o Estado da Palestina seja reconhecido “o mais rápido possível”. Após os ataques de 7 de outubro, Biden destinou apoio “sólido como uma rocha e inabalável” ao primeiro-ministro israelense. Em abril, o Congresso dos EUA aprovou um pacote de US$ 95 bilhões em ajuda externa, incluindo US$ 14 bilhões a Tel Aviv.

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