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Equipe de Trump fará cortes em políticas de apoio a carros elétricos nos EUA, diz agência

Documento visto pela Reuters também indica intenção de bloquear entrada de veículos, componentes e materiais vindos da China

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2024, 11h10 - Publicado em 16 dez 2024, 11h05

A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está recomendando mudanças bruscas para cortar apoio a veículos elétricos e estações de recarga, assim como medidas para bloquear entrada de carros, componentes e materiais vindos da China, de acordo com um documento visto pela agência de notícias Reuters, citado em reportagem publicada nesta segunda-feira, 16.

As recomendações seguem o forte crescimento da indústria de veículos elétricos chinesa, amplamente subsidiada pelo governo. Durante a campanha, Trump já havia prometido aliviar regulamentações sobre carros movidos a combustíveis fósseis e reverter medidas impostas durante o governo de Joe Biden a favor de automóveis elétricos, incluindo o crédito fiscal de US$ 7.500 para compras de veículos elétricos.

+ Mesmo com tarifas, China já responde por 76% do mercado global de carros elétricos

Segundo o documento visto pela Reuters, o plano da equipe de transição redirecionaria o dinheiro que agora flui para a construção de estações de recarga e tornar veículos elétricos acessíveis para as prioridades de defesa nacional, incluindo a garantia de suprimentos de baterias sem a China e os minerais essenciais para construí-los.

Embora atinjam a China, as medidas também podem ser um golpe para venda e produção nos EUA, já que se dá em um momento em que montadoras tradicionais, como General Motors e Hyundai, introduziram uma gama maior de ofertas elétricas no mercado americano.

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Segundo dados divulgados no início do mês, a China expandiu sua participação e em outubro deste ano respondeu por 76% do mercado global de veículos elétricos. Entre janeiro e outubro, a Associação Chinesa de Automóveis de Passageiros informou que as vendas de carros elétricos chegaram a 14,1 milhões de unidades, com 69% dessas vendas ocorrendo no mercado doméstico chinês.

Embora a China ainda domine o mercado global, com a maior parte das vendas concentradas no país, na União Europeia e nos Estados Unidos as barreiras aos produtos e serviços chineses em muitos países também aumentaram, seja com o argumento de proteger empresas e empregos locais, seja por razões estratégicas. Apesar de estímulos, o governo de Joe Biden, por exemplo, aumentou a taxa sobre os carros elétricos chineses, que passou de 25% para 100%, e a União Europeia também impôs uma tarifa adicional de até 35%.

Em resposta a essas barreiras, o governo chinês reagiu com políticas de incentivo interno, dobrando os subsídios para compradores de veículos elétricos. Agora, consumidores que trocarem seus carros convencionais por modelos elétricos podem receber até 20.000 yuans (aproximadamente 17.000 reais).

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A Tesla, empresa automobilística dos EUA liderada por Elon Musk, aliado do presidente eleito Donald Trump, pareceu ser uma das beneficiárias do novo subsídio chinês em setembro, com as vendas aumentando 7% no terceiro trimestre.

Além disso, enquanto as exportações para os Estados Unidos diminuíram em 23% nos últimos dois anos, as exportações chinesas de veículos elétricos para a Rússia aumentaram 109%, evidenciando um redirecionamento estratégico para novos mercados.

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