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Enviados de Trump chegam a Israel na tentativa de preservar cessar-fogo após violações

Forças israelenses bombardearam Gaza depois de acusarem Hamas de matar dois de seus soldados no enclave e de tentativa de infiltração

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2025, 10h01 - Publicado em 20 out 2025, 09h06

O enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, e seu assessor e genro, Jared Kushner, retornaram a Israel nesta segunda-feira, 20, uma semana após visitarem o país para comemorar a implementação do cessar-fogo patrocinado pelo presidente dos Estados Unidos, na tentativa de preservar essa frágil trégua. A ofensiva diplomática de Washington veio depois do Exército israelense lançar uma onda de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza no domingo, acusando o Hamas de ter matado dois de seus soldados no sul do enclave palestino, e de fazer disparos localizados nesta segunda.

Witkoff e Kushner devem se reunir com membros do governo de Benjamin Netanyahu nesta segunda. O vice-presidente americano, J.D. Vance, também chegará em Israel na terça-feira, 21, e tem na agenda uma bilateral com o primeiro-ministro do país.

“Estamos tentando dar um jeito”, disse o vice de Trump a repórteres a respeito do cessar-fogo que, segundo ele, não surpreende pelos “trancos e barrancos”. Vance acrescentou que o governo quer “ir e verificar como as coisas estão indo”.

Nesta segunda-feira, o Exército israelense disse ter identificado uma tentativa de infiltração por parte do Hamas a partir da área de Shejaiya, nos arredores da Cidade de Gaza, contra a chamada linha amarela, zona para a qual os militares recuaram após o início da atual trégua. Em um comunicado divulgado na manhã desta segunda (madrugada em Brasília), o comando militar israelense afirmou que a ação era compatível com o acordo, e continuaria a “remover qualquer ameaça imediata”.

Foi uma ação isolada — diferente do dia anterior. No domingo, as forças israelenses lançaram uma onda de ataques aéreos contra Gaza e uma autoridade de segurança afirmou que a entrega de ajuda humanitária para o território foi suspensa “até novo aviso”. Ao todo, os bombardeios mataram pelo menos 45 pessoas, de acordo com a agência de defesa civil e hospitais de Gaza.

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Acusações

Israel alegou que os bombardeios foram uma resposta necessária depois do Hamas ter atacado soldados israelenses que operavam “para desmantelar a infraestrutura terrorista” na cidade de Rafah, no sul do enclave. Dois militares foram mortos, segundo autoridades do país, o que seriam as primeiras mortes desde o início da trégua, em 10 de outubro. O braço armado do grupo afirmou não ter conhecimento de tais confrontos e não manter contato com grupos locais desde março, garantindo que permanece comprometido com a trégua.

Após o incidente, o Exército israelense afirmou que havia retomado a aplicação do cessar-fogo em Gaza, sinalizando o fim dos ataques. O governo afirmou que a transferência de ajuda humanitária para o território voltou a funcionar normalmente nesta segunda. Netanyahu, ordenou que os militares tomassem “medidas enérgicas” contra quaisquer violações da trégua, mas não ameaçou retornar à guerra.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o Egito, um dos principais mediadores do acordo, está mantendo contato com ambos os lados “24 horas por dia” para acalmar a situação, enquanto potências regionais lutam para reforçar o cessar-fogo.

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